O Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, foi o homenageado principal do encerramento do XVI Congresso Estadual da Magistratura, na noite desta sexta-feira (19), no Vale dos Vinhedos, em Garibaldi. Além disso, o evento contou com a presença do Presidente do Tribunal de Justiça do RS (TJRS), Desembargador Alberto Delgado Neto, que prestigiou a homenagem.
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Palestra aborda tecnologia, sustentabilidade e resiliência do RS
Antes da condecoração, o ministro Barroso proferiu uma palestra aos participantes. Em primeiro lugar, ele destacou as mudanças tecnológicas e seu impacto no direito constitucional. Além disso, enfatizou a importância crítica da sustentabilidade, alertando sobre os perigos das mudanças climáticas.
“Precisamos de atitude para enfrentarmos situações distintas. O que acontece na China, por exemplo, impacta no Brasil ou em outras partes do mundo. Consequentemente, o Brasil, por sua capacidade de produzir energia limpa e renovável, pode ser um líder mundial dessa transformação”, declarou Barroso.
Por outro lado, o ministro também fez uma reflexão sobre a recente história gaúcha. Ele recordou o drama das enchentes do ano passado, mas logo em seguida elogiou a capacidade de recuperação do estado. “Um ano e quatro meses após a catástrofe, [o Rio Grande do Sul] já está em plena normalidade”, afirmou.
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Durante a solenidade, o ministro recebeu uma Cartilha elaborada pela Ouvidoria da Mulher, das Pessoas LGBTQIAPN+ e das Pessoas em Situação de Vulnerabilidade do TJRS. A entrega do material foi feita pelo Presidente Alberto Delgado Neto e pela Desembargadora Jane Vidal, responsável pelo serviço no Tribunal de Justiça.
Com o tema “Tempos Extremos e Respostas em Rede”, o congresso organizado pela AJURIS promoveu reflexões sobre desafios contemporâneos, como o combate ao extremismo, os impactos da inteligência artificial no Judiciário e a defesa dos direitos das mulheres.
Para o Presidente do TJRS, Desembargador Alberto Delgado Neto, o evento foi fundamental para a qualificação dos magistrados. “Foi um evento de qualificação muito necessário para a reflexão e o debate sobre o momento atual do mundo. Esta união de teses acerca de pensamentos e culturas é importante para promover maior unidade no Judiciário, a fim de que os magistrados cada vez mais possam qualificar as suas decisões, em busca do melhor para a sociedade”, avaliou.
Crédito da Foto: Carlos Macedo/AJURIS
