A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) parecer estar tranquila sem um definição para o futuro da Seleção Brasileira. Essa demora, além de ser prejudicial para o novo ciclo de Copa do Mundo, também interfere no desenvolvimento do futebol no país. Desde que Tite deixou o cargo após o mundial do Catar, Ramon Menezes vem comandando de forma interina o selecionado.
O nome do italiano Carlo Ancelotti está na pauta desde o início do ano. Porém, o atual treinador do Real Madrid, e um dos mais vitoriosos da história do futebol mundial, não demonstrou em nenhum momento que quer vir à América do Sul. Muito pelo contrário, coleciona algumas entrevistas em que enfatizou o desejo de cumpriu o seu contrato com o clube espanhol.
Ao mesmo tempo, é preciso falar que chegou o momento de a CBF encontrar um nome que não busque somente a sexta estrela na camisa canarinho, mas que contribua para o desenvolvimento do futebol brasileiro. Ancelotti seria o cara certo para esta tarefa. Campeão na Itália, Alemanha, Espanha e Inglaterra e França, tem no seu DNA os títulos e também foi fundamental na formação do jogadores como Kaká e, mais recentemente Vinícius Júnior.
Fernando Diniz, Dorival Júnior e até mesmo Jorge Jesus também foram citados como potenciais novos comandantes da Seleção. Se eles forem capazes de criar um plano provocador e capaz de lapidar e recolocar o futebol brasileiro no mais alto patamar, as escolhas seriam ótimas. Em uma época que a gestão está em evidência, o novo comandante da Seleção Brasileira precisa entender do extracampo. Apenas a taça da Copa do Mundo não será suficiente. O futebol pentacampeão mundial precisa voltar a ser reconhecido e, sobretudo respeitado. Por enquanto, Ramon Menezessegue com o interino. Inclusive, neste sábado, enfrenta Guiné em amistoso.