A noção de tempo é uma questão importante sob várias perspectivas. Diferentes doutrinas filosóficas e religiosas têm entendimentos semelhantes sobre a hora certa e como ela se relaciona com a vida espiritual.
Numa expressão mecânica é simplesmente “ajustar os ponteiros do relógio”.
Mas, fugindo desta sistemática-estrutural que organiza nossas tarefas diárias, pode ser visto como um momento-chave em que as coisas precisamente acontecem ou ainda o instante em que Deus age em nossas vidas, de acordo com a sua vontade. Muitos acreditam que Ele tem um plano para cada um, nos orientando no caminho a seguir e auxiliando na superação dos momentos difíceis.
Em outras palavras é um período de renovações e transformações para sermos melhores, dando continuidade a marcha evolutiva. Contudo, há o momento certo para cada coisa, cada um tem o seu tempo. Quando a hora ainda não chegou impossível a tentativa externa pedagógica para forçar uma mudança, porque simplesmente não aceitamos, não chegou a “nossa hora”. Assim, o sofrimento pela experiência se torna o remédio educador.
É neste momento que os Emissários Celestes distinguem e identificam os necessitados de assistência e distribuem as “Hóstias Divinas”. No entanto, são sabedores que cada um deve vencer seu obstáculo para subir mais um degrau na escalada do progresso espiritual. Aqueles com mais força, mais será a carga para transportar, pois o peso do saber é maior para quem já sabe. Satisfazendo o princípio básico do merecimento e do livre arbítrio. Lembrando o sábio ensinamento: “A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido” (Lucas 12:48).
Mas, qual a “hora certa”?
Este momento é determinado pelo “desejo de transformação interior”, uma conexão Divina que significa:
“Estar Pronto”.