Durante anos, a Samsung alternou entre seus processadores Exynos e os Snapdragon da Qualcomm nos modelos premium. Mas tudo indica que essa fase está prestes a mudar. A palavra-chave Galaxy S26 já vem despertando atenção no mercado, especialmente após a fabricante coreana deixar escapar pistas sobre o que pode ser o maior salto de desempenho e inteligência artificial de sua história.
A confirmação veio de forma sutil, mas estratégica. No relatório financeiro do terceiro trimestre, a Samsung afirmou que vai “fortalecer a competitividade do processo Exynos para modelos flagship” em 2026 — uma frase simples, mas que acendeu o alerta entre analistas. E para quem acompanha a linha Galaxy, isso praticamente confirma o retorno triunfal do Exynos como cérebro principal do Galaxy S26.
Galaxy S26: Exynos 2600 promete mudar o jogo
De acordo com o site SamMobile, ao que tudo indica, o Exynos 2600 será o chip que finalmente colocará a Samsung de volta na briga direta com a Apple e a Qualcomm. Produzido com tecnologia de 2 nanômetros, o novo processador deve trazer ganhos impressionantes em eficiência energética, velocidade e, principalmente, poder de inteligência artificial.
Fontes ligadas à marca afirmam que a CPU virá com dez núcleos ARM C1, otimizados para cargas de trabalho mistas, desde jogos pesados até edição de vídeo em 8K. A grande aposta, porém, está na NPU — a unidade dedicada à IA, que teria apresentado desempenho até seis vezes superior ao do A19 Pro da Apple em testes internos.
A parceria com a AMD também segue firme. A GPU Xclipse 950, baseada na arquitetura RDNA, promete gráficos mais realistas e fluidos, aproveitando melhor as telas AMOLED com altas taxas de atualização. Em benchmarks preliminares, o Exynos 2600 teria superado o rival da Apple em até 75% em desempenho gráfico.
Foco total em IA e fotografia inteligente
Nos bastidores, fala-se que o Galaxy S26 chegará com um pacote de recursos de IA integrado ao hardware — não apenas assistentes ou filtros, mas uma IA embarcada diretamente no chip. Isso permitiria reconhecer cenas em tempo real, otimizar o foco em fotos noturnas e até ajustar a textura da pele ou o reflexo de uma superfície instantaneamente.
A Samsung quer que o usuário sinta a diferença no dia a dia, não apenas em números de benchmark. Isso significa um celular que aprende seus hábitos, adapta o consumo de bateria, prevê tarefas e até ajusta o brilho com base no ambiente e na hora do dia. Tudo isso rodando localmente, sem depender de servidores externos.
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Estratégia global e o retorno do orgulho coreano
Outra novidade é a estratégia de distribuição. Enquanto nos últimos anos o Brasil e a Europa receberam versões com Exynos e os EUA ficaram com Snapdragon, dessa vez a Samsung deve unificar quase tudo. O Galaxy S26 e o S26 Plus viriam apenas com Exynos 2600 em todos os mercados. Já o S26 Ultra manteria o Exynos como padrão global, com exceção de regiões específicas como EUA, Japão e China, onde o Snapdragon 8 Elite Gen 5 ainda terá espaço.
A decisão mostra confiança: a Samsung acredita que seu novo chip está finalmente à altura dos melhores do mundo — algo que há muito tempo os fãs pediam. O discurso interno é de “resgatar o orgulho do Exynos”, e os sinais são claros de que a marca pretende competir de igual para igual com a Apple e a Qualcomm.
O que muda para o consumidor
Se as promessas se confirmarem, o Galaxy S26 poderá entregar ganhos expressivos em todas as frentes. O chip de 2 nm deve reduzir o consumo de energia, prolongando a autonomia da bateria. O processamento de IA embutido trará respostas instantâneas, tradução offline mais natural e recursos de edição de imagem sem atraso.
Jogos também devem se beneficiar com temperaturas mais controladas e melhor gerenciamento de desempenho, permitindo partidas longas sem perda de frames. E para os criadores de conteúdo, a combinação de CPU e GPU mais poderosas abrirá caminho para gravações em 8K estáveis e renderizações mais rápidas.
Expectativas e apostas para 2026
Com o lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2026, o Galaxy S26 promete redefinir o equilíbrio entre potência, eficiência e inteligência. A Samsung parece finalmente ter encontrado o ponto de maturidade de seu ecossistema de chips — integrando hardware, software e IA em um mesmo núcleo.
Se o histórico recente servir de referência, o próximo flagship pode representar o início de uma nova era: a do smartphone que realmente pensa junto com o usuário. E se a promessa de desempenho 75% maior se confirmar, a concorrência terá motivos de sobra para se preocupar.
