Se você tem um SUV e já perdeu a paciência tentando enfiar um carrinho de bebê, as malas da viagem e ainda sobrar espaço para as compras do mês, este ranking com os maiores porta-malas do Brasil vai te salvar.
Escolher um SUV compacto com bom porta-malas envolve mais do que só número de litros. É preciso considerar consumo, manutenção, tecnologia, dirigibilidade e, claro, o que cabe no seu bolso.
Chevrolet Spin – o monovolume que virou SUV por mérito (756 litros)
Pontos positivos:
- Espaço surreal: com até 756 litros, nenhum outro SUV compacto chega perto.
- Versatilidade: comporta até 7 lugares com a terceira fileira rebatível.
- Preço competitivo: custa menos que muitos SUVs com metade da capacidade de bagagem.
Pontos negativos:
- Design datado: mesmo com reestilização, ainda carrega a fama de carro de locadora.
- Motor antiquado: o 1.8 flex de até 111 cv é confiável, mas gasta mais que rivais turbo.
- Faltam itens de tecnologia: não tem o mesmo nível de conectividade que os concorrentes.
Indicado para: famílias grandes ou motoristas de aplicativo que precisam de muito espaço por um custo acessível.
Fiat Fastback – esportividade com um baita porta-malas (516 litros)
Pontos positivos do SUV:
- Estilo marcante: o visual fastback é um dos mais ousados da categoria.
- Porta-malas acima da média: os 516 litros surpreendem num SUV cupê.
- Desempenho ágil: o motor 1.3 turbo com até 185 cv é ótimo na estrada e divertido na cidade.
Pontos negativos:
- Visibilidade traseira ruim: o caimento do teto compromete a visão.
- Suspensão firme: traz estabilidade, mas compromete o conforto em pisos ruins.
- Preço elevado nas versões topo: passa fácil dos R$ 140 mil.
Indicado para: quem quer um SUV urbano com bom porta-malas e cara de esportivo.
Citroën C3 Aircross – espaço honesto, mas com limitações (493 litros)
Pontos positivos do SUV:
- Design moderno: é um dos carros mais novos da Citroën no Brasil.
- Boa capacidade de carga: os 493 litros são suficientes para viagens em família.
- Motor eficiente: o 1.0 turbo oferece desempenho razoável com economia.
Pontos negativos:
- Acabamento simples: uso excessivo de plásticos duros em todo o interior.
- Dirigibilidade morna: não empolga em curvas e nem em acelerações.
- Rede de assistência menor: ainda há desconfiança quanto à pós-venda da marca.
Indicado para: famílias pequenas que querem um SUV com porta-malas útil e bom consumo.
Citroën Basalt – o novato ousado com espaço de veterano (490 litros)
Pontos positivos do SUV:
- Lançamento recente: visual atualizado, com pegada jovem.
- Espaço generoso: surpreende com seus 490 litros para um SUV compacto.
- Preço agressivo: parte de R$ 101 mil, mais barato que boa parte dos rivais.
Pontos negativos:
- Falta de tradição: ainda não tem histórico de mercado para sabermos como envelhece.
- Itens de série variáveis: versões de entrada podem deixar a desejar em segurança e conforto.
- Rede de serviços pequena: mesmo desafio do C3 Aircross.
Indicado para: quem quer fugir do óbvio e aposta em custo-benefício sem abrir mão do espaço.
Renault Duster – o veterano do espaço que resiste (475 litros)
Pontos positivos do SUV:
- Suspensão robusta: excelente para estradas de terra ou trechos urbanos esburacados.
- Porta-malas competente: os 475 litros ainda colocam o Duster entre os melhores.
- Boa ergonomia: painel simples, mas funcional, com posição de dirigir confortável.
Pontos negativos:
- Acabamento ultrapassado: pouca evolução visual e interna nas últimas versões.
- Consumo alto: motor 1.6 é confiável, mas não é referência em economia.
- Desvalorização: perde valor mais rápido que concorrentes da Fiat ou VW.
Indicado para: quem valoriza robustez, espaço e manutenção simples.
Se espaço bruto é prioridade, o Chevrolet Spin ainda é soberano, mesmo com visual cansado. O Fiat Fastback é a escolha dos estilosos que também precisam de porta-malas. Já o Basalt pode ser a nova sensação do custo-benefício, se provar sua confiabilidade com o tempo. O C3 Aircross e o Duster cumprem bem seu papel, mas devem ser avaliados com atenção ao acabamento e consumo.