O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quinta-feira, dia 14, que o médico Leandro Boldrini, acusado de envolvimento na morte do filho Bernardo em abril de 2014, irá a júri popular. A decisão da quinta turma nega um recurso de Boldrini, que responde pelo crime juntamente com a madrasta de Bernardo, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz.
O mérito do recurso ainda não foi julgado, e a defesa ainda pode apresentar embargos. Procurado, o advogado de Boldrini afirmou que só vai se manifestar nos autos do processo.
Os quatro réus estão presos desde abril de 2014, foram condenados em 2015 e hoje aguardam o julgamento do recurso.
Relembre o caso
Bernardo Boldrini foi morto em abril de 2014 depois de ingerir uma quantidade excessiva do sedativo midazolan, e teve o corpo enterrado numa cova, próximo a um rio, no interior de Frederico Westphalen, no Norte do estado. Segundo a investigação da Polícia Civil, Graciele e Edelvânia teriam aplicado o medicamento que levou o garoto à morte. Depois, elas teriam recebido ajuda de Evandro para cavar a cova e ocultar o cadáver. A investigação apontou que Leandro Boldrini foi o mentor do crime.