Comportamento

Heman Bekele cria sabonete contra o câncer de pele aos 14 anos

Heman Bekele cria sabonete contra o câncer de pele - Foto: 3M
Heman Bekele cria sabonete contra o câncer de pele - Foto: 3M

Heman Bekele é um adolescente de 14 anos, natual da Etiópia, que criou um sabonete para tratar o câncer de pele. Em seu perfil no LinkedIn, ele de define como um “Programador autodidata. Apaixonado por medicina, programação e causar impacto”. Ele deixa claro que a ciência mudou a sua vida: “Desde que eu me recordo, sempre fui apaixonado por ciência. Estava sempre fazendo pequenos experimentos ou assistindo vários vídeos sobre o tema.”

Hermen Bekele mora nos Estados Unidos desde a infância e foi eleito “Jovem Cientista de 2023”. O prêmio anual é organizado pela 3M em parceria com a Discovery Education. O jovem cientista enviou um vídeo explicando seu projeto para um sabonete para tratar o câncer de pele. A mensagem de aprovação de seu projeto chegou em junho, e junto com ela um mentor dedicado ao seu projeto.

Heman Bekele cria sabonete contra o câncer de pele - Foto: 3M
Heman Bekele cria sabonete contra o câncer de pele – Foto: 3M

A mentoria é de Deborah Isabelle, uma especialista em engenharia de produtos da 3M. Hermen Bekele valoriza sua montora: “Ter o apoio da minha mentora foi essencial. Ela tinha tantas conexões, sempre me apresentava bioquímicos que poderiam ajudar. E, enquanto eu cuidava do desenvolvimento, testes e colocava o projeto em prática, ela era responsável pela lista de materiais, me explicava a função de cada um e ficava na retaguarda para me auxiliar com o que eu precisasse”, diz ele.

Seu “Sabonete para Tratamento de Câncer de Pele (STCP)” funciona utilizando um composto que ajuda as células dendríticas (as vítimas das células cancerígenas) a se defenderem do ataque. O jovem cientista disse que o sabonete é um “símbolo de esperança, acessibilidade e de um mundo onde o tratamento do câncer de pele está ao alcance de todos”, durante a apresentação do seu projeto durante a final da premiação.

Estudante do primeiro ano do ensino médio, Hermen se inspirou nas suas experiências de infência na terra natal: “Quando morava na Etiópia, eu lembro que via os trabalhadores o dia todo no sol quente. Na época, aos 4 anos, não entendia o que aquilo significava. Mas quando pensei em desenvolver um projeto de impacto, essas cenas vieram à tona e eu pensei que poderia melhorar a vida de milhares de pessoas ao redor do mundo.”

 

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