O desaparecimento do caminhoneiro Luciano Boeira Melos, de 27 anos, em julho de 2023, repercutiu em todo RS. Sendo que nesta terça-feira, dia 23, a Vara Judicial da Comarca de Bom Jesus decidiu que os quatro réus acusados de assassinar e ocultar o corpo de Luciano vão a júri popular. Porém, a data do evento ainda não está definida.
O caminhoneiro desapareceu em 26 de julho do ano passado. Os réus são a mulher, de 25 anos, que a vítima teria um caso, e mais três homens, de 29, 33 e 62 anos, respectivamente. Todos eles estão presos e respondem por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
A decisão foi proferida em audiência que terminou por volta de 18h30 desta terça. Na parte da manhã, os policiais que participaram das investigações e o delegado responsável pelo caso, Gustavo Costa do Amaral, prestaram depoimento. Ao todo, a justiça ouviu 32 pessoas, incluindo familiares de Luciano. Durante a audiência, apresentaram os conteúdos recuperados de aparelhos telefônicos dos réus. Os acusados participaram de forma online, do Presídio Estadual de Vacaria, onde estão deste agosto do ano passado.
Sobre o caso
Um morador encontrou a moto de Luciano dentro de rio, em Bom Jesus, na noite do dia 31 de julho, na localidade de Casa Branca. A moto estava no interior da cidade, cerca de 40 quilômetros do local em que teriam visto ele pela última vez. Luciano está desaparecido desde o dia 26 de julho, após sair para encontrar uma mulher. Segundo a Brigada Militar, um morador estava passando pela ponte quando viu a moto dentro do rio. A moto de homem desaparecido estava embaixo da Ponte Rio dos Touros, dentro da água.
No dia 29 de julho, uma guarnição já havia comparecido ao local, fazendo um levantamento dos fatos e da possível área do desaparecimento. A Corpo de Bombeiros utilizou uma guarnição com quatro militares, um barco, um drone e um binômio (homem cão).
Um familiar de Luciano teria informado que o local do encontro entre os dois é longe de onde encontraram a moto.
Conforme a família, a mulher seria casada com outro homem, teria mandado a mensagem afirmando ter se separado do companheiro e marcado o encontro na região de Caraúno, também no interior da cidade. Como ele não retornou para casa, a família acreditou que os dois tivessem fugido. No dia seguinte, quinta-feira, dia 27 de julho, familiares de Melo viram a mulher e o companheiro em um posto de saúde.
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