Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 48.801.037 contaminados e 1.234.742 mortos no mundo. No Brasil são 5.612.319 contaminados e 161.736 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
PREVISÃO DA VACINA
A Fiocruz pretende entrar com o pedido de aprovação da vacina contra a Covid-19 junto à Anvisa em janeiro de 2021 . A fundação é responsável pela produção do imunizante, que é desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, no Brasil. A data da submissão formal do registro da vacina depende da divulgação dos resultados da fase 3 de estudos clínicos, que busca comprovar a eficácia e segurança do produto. A expectativa é que esses dados sejam publicados em dezembro. Também em janeiro, a Fiocruz começará a produção industrial do fármaco. As primeiras 30 milhões de doses serão entregues ao Ministério da Saúde em fevereiro e outras 70,4 milhões deverão ficar prontas até julho.
REMÉDIO: PACIÊNCIA
Apesar da previsão da Fiocruz, o CEO da AstraZeneca, Pascal Scriot, afirmou que ainda não possui dados suficientes para garantir que o imunizante será liberado pelas autoridades sanitárias no Reino Unido, Estados Unidos e Brasil. Apesar disso, ele deixou claro que está confiante na eficácia da vacina. Scriot confirmou que o calendário está atrasado em relação ao previsto inicialmente. A longa suspensão dos testes nos EUA e a queda da disseminação da doença no hemisfério norte nos meses passados atrapalharam os estudos. De acordo com o empresário, cada dose deverá custar entre 4 e 5 dólares.
DIAGNÓSTICO PELA VOZ
Com suas inúmeras nuances de tons, timbres e potências, a voz vem sendo usada como valiosa ferramenta para rastrear uma série de problemas de saúde, inclusive a Covid-19. Matéria de VEJA desta semana mostra que a técnica consiste em os voluntários dizerem palavras inteiras, em sílabas ou tossindo. Em seguida, os sons são armazenados e processados por um sistema de inteligência artificial que busca identificar uma espécie de “impressão digital” de voz para determinada doença. Os trabalhos têm como objetivo tornar possível que infectados pelo vírus possam receber um diagnóstico preliminar por meio dos alto-falantes inteligentes embutidos em celulares.
ESQUELETO FORTE
Apesar da pandemia, especialistas alertam para a necessidade de não deixar de fazer atividades físicas, principalmente os idosos. Isso porque o enfraquecimento muscular, aliado a problemas já comuns entre os mais velhos, pode provocar quedas e fraturas, segundo a OMS. Como escreve o ortopedista Marco Aurélio Silvério Neves em VEJA Saúde , o exercício físico, principalmente o de fortalecimento, como musculação, pilates e ginástica funcional, colabora muito para evitar a o surgimento e a progressão da osteoporose, responsável por grande parte das fraturas. É preciso se mexer.