Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 50.913.451 contaminados e 1.263.089 mortos no mundo. No Brasil são 5.675.032 contaminados e 162.628 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
RESULTADO ANIMADOR
A farmacêutica americana Pfizer anunciou que a sua vacina contra Covid-19, desenvolvida em conjunto com o laboratório alemão BioNTech, preveniu mais de 90% das infecções causadads pela doença. A última fase de testes está prestes a ser concluída e mais de 43.000 voluntários já receberam a dose. O Brasil, porém, ainda não possui acordo com a empresa, que fez uma proposta formal ao governo em agosto, mas acabou sem resposta. Porém, conforme mostrou o Radar Econômico, autoridades brasileiras voltaram a contatar os executivos da farmacêutica em busca de um pacto. Vale ressaltar que a Anvisa ainda não recebeu os dados da eficácia do fármaco.
CORONAVAC: ALTOS E BAIXOS
No mesmo dia em que o governo de São Paulo anunciou a chegada do primeiro lote com 120.000 doses da CoronaVac, prevista para 20 de novembro, a Anvisa interrompeu os estudos clínicos no país com a vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Segundo o órgão, um voluntário apresentou um evento adverso grave e os testes foram pausados para “avaliar os dados observados até o momento e julgar sobre o risco/benefício da continuidade do estudo”. O Butantan disse que foi “surpreendido” com a suspensão e a Sinovac afirmou em comunicado que “está confiante na segurança da vacina”.
APROVAÇÃO RÁPIDA
A empresa americana de biotecnologia Novavax anunciou que seu imunizante recebeu da FDA, agência que regula medicamentos nos EUA, status de aprovação rápida . A decisão deve ajudar a acelerar o desenvolvimento do fármaco, que está em fase 3 de estudos no Reino Unido. Até o fim deste mês, a pesquisa deve ser iniciada em mais dois países: México e EUA. Os resultados preliminares, com 10.000 voluntários, são esperados para o primeiro trimestre de 2021. Além disso, a FDA aprovou o uso emergencial de um novo tratamento para casos leves e moderados da doença. Trata-se de um anticorpo monoclonal produzido pela farmacêutica americana Eli Lilly.
MISTÉRIO RUSSO
Pouco tempo depois da divulgação dos dados da vacina da Pfizer, o Ministério da Saúde da Rússia disse que a Sputnik V, imunizante contra o coronavírus produzido no país, tem mais de 90% de eficácia . De acordo com um representante local, os resultados são baseados na vacinação da população, que já está sendo realizada, em vez de uma pesquisa clínica, como fazem todos os outros laboratórios pelo mundo. Embora o estudo de fase 3 ainda esteja em andamento, a nação comandada por Vladimir Putin já autorizou o uso doméstico do fármaco e iniciou a imunização de seus cidadãos. Os estudos preliminares desta etapa devem ser publicados neste mês.