Caxias do Sul

CPI da Saúde de Caxias do Sul é instalada e atuará por até 120 dias

Próximo passo do grupo que investigará a gestão da saúde pública no município é a elaboração de um regimento interno

CPI da Saúde de Caxias do Sul é instalada e atuará por até 120 dias
Foto: Andrielly Martins/Câmara Caxias/divulgação

A etapa protocolar de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a gestão da saúde pública em Caxias do Sul ocorreu na manhã desta segunda-feira (3), na Câmara de Vereadores. Os trabalhos terão a duração de 120 dias, contados a partir de hoje, prazo que pode ser estendido posteriormente.

Na próxima quarta-feira (05), a partir das 11h, na Sala das Comissões Vereadora Geni Peteffi, os vereadores integrantes deverão aprovar o regimento interno da CPI, que norteará os trabalhos no período previsto.

“O regimento é [significa] regrar as atividades: como serão feitos os requerimentos, convocações, quebras de sigilos, tudo o que for oficializado para a CPI. Então nós temos esse regimento que vai ser o norteador [das atividades]”, explica o presidente da comissão, Rafael Bueno (PDT).

Em princípio, as reuniões da comissão parlamentar acontecerão às segundas-feiras, a partir das 8h30min.

“A CPI vai numa crescente, agora começa mais a questão burocrática para, depois, objetivamente os temas se tornarem palpáveis”, acrescenta o vereador.

Integram a Comissão Parlamentar de Inquérito, além de Rafael Bueno, o vice-presidente Maurício Scalco (NOVO), e a relatora Estela Balardin (PT). Completam a composição Adriano Bressan (PTB), Alberto Meneguzzi (PSB), Alexandre Bortoluz (PP), Olmir Cadore (PSDB), Renato Oliveira (PCdoB), Rose Frigeri (PT) e Velocino Uez (PTB).

UPA Central

A abertura da CPI partiu de um ofício assinado por 15 parlamentares, no qual sustentam que “os esforços investigativos serão centralizados em suposta ineficiência da gestão das Unidades de Pronto Atendimento”. No documento, eles reforçam como estopim o episódio em que foi negado atendimento a um paciente na UPA Central, no dia 22 de maio. A empresa que administra o local acabou multada pelo poder Executivo em 0,9% do contrato mensal, que equivale a R$ 23.238,80.