
A ciclovia é a mais importante infraestrutura de circulação para as bicicletas nas áreas urbanas. Ela é parte de um sistema cicloviário que consiste em uma rede integrada composta por diversos elementos com características que atendam o usuário da bicicleta em seus deslocamentos, especialmente em termos de segurança e conforto.
Atualmente na cidade de Flores da Cunha existem duas ciclovias, uma situada na Lagoa Bela que começa no bairro Granja União com 800 metros, mais a parte que da sequência a ela, que fica do outro lado da ERS-122 com mais 1500 metros e uma no acesso norte que fica na Av. 25 de Julho com aproximadamente 2 km de extensão, todas com sentido duplo.
A secretaria de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito Rosiane Machado Pradella, afirma que neste ano, haverá a revisão do plano de mobilidade com indicação de pontos que possam ser passiveis para implantação de mais ciclovias.
Com o projeto da Avenida 25 de Julho, tem-se a previsão de aumentar o trajeto da ciclovia que já está no acesso norte, que hoje conta com 2km de extensão, para mais 4km, passando então a ter 6km de extensão, ligando a ciclovia do pórtico sul com a do pórtico norte.
Outra previsão que está sendo trabalhada é para conectar a parte central da cidade com o bairro Nova Roma. Ali além da necessidade de deslocamento, tem-se diversas indicações para tratar isso como uma via que favoreça o uso do ciclista, por ser um bairro mais afastado do centro da cidade e por ter diversas pessoas que fazem uso para ir trabalhar.
Até mesmo por se tratar de uma parte mais plana da cidade que possibilita e facilita andar de bicicleta, é uma das coisas que está para acontecer logo. O trecho da Antônio Soldatelli que liga Nova Roma ao Centro vai acontecer ainda este ano, pois já está projetado no plano plurianual.
Outra coisa que já está no radar e que o plano de mobilidade dificilmente vai indicar é que se olhe com outros olhos as duas vias que conectam o centro da cidade com o bairro de Otávio Rocha, e também com o município de Nova Pádua.
“Sabemos que elas são vias turísticas e que hoje o ciclismo também é um evento turístico, que as pessoas saem se deslocam pra fazer turismo de bike. Temos dificuldades pra implantar uma ciclovia ali? Talvez sim, mas nada que a gente não possa ir adiante, amadurecer o projeto e verificar se de fato elas podem receber a ciclovia. A paisagem favorece, o atrativo turístico também acabará acontecendo então é algo que a gente tá olhando com bons olhos pra que no futuro possamos trabalhar isso também”, relata Rosiane.