Um ataque hacker forçou o maior banco do mundo, o Industrial & Commercial Bank of China, a reativar formas antigas de trabalho após um ataque hacker. O ataque cibernético tornou impossível uma parte das negociações com os títulos, em virtude das entidades responsáveis pela liquidação das transações se desconectarem rapidamente dos sistemas atingidos pelo ataque.
O Industrial & Commercial Bank of China (ICBC) é o maior banco do mundo em termos de ativos, com um balanço patrimonial de mais de US$ 4,9 trilhões em 2023, sendo controlado pelo governo chinês e tem sede em Pequim.
O ataque hacker forçou o banco a enviar as informações por mensageiro em pendrives atravessando Manhattan para tentar limitar os danos. A solução imediata para o ataque hacker foi relatada por participantes do maior mercado global de renda fixa, que não puderam efetuar suas transações. Especula-se que o ataque tenha sido disparado pelo Lockbit, um grupo criminoso com laços na Rússia e também associada a ataques à Boeing e aos correios do Reino Unido.
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Marcus Murray, fundador da empresa sueca de segurança cibernética TrueSec, mostrou grande preocupação com o ataque: “Este é um verdadeiro choque para grandes bancos em todo o mundo. O hack do ICBC fará com que grandes bancos em todo o mundo corram hoje mesmo para melhorar suas defesas.”
Foram feitas reuniões de urgência entre a divisão nos EUA e a sede em Pequim. Reguladores foram notificados, enquanto se avaliava o impacto do ataque hacker e quais seriam os passos seguintes. O ICBC confirmou o ataque hacker por meio de ransomware na quarta-feira. Players do mercado de Treasuries garantem que a liquidez foi afetada.
