A Justiça de São Paulo determinou, na tarde desta terça-feira (13), a penhora da Arena do Grêmio. A decisão se deu após pedido de três bancos – Banrisul, Banco do Brasil e Santander – que cobram dívida de R$ 266 milhões pela construção do estádio.
O valor é referente ao financiado pela construção de parte do estádio, em acordo que havia sido realizado na época. Não há, até o momento, uma data para que o complexo vá a leilão. Cabe recurso na decisão, o que deverá ser feito pelos responsáveis pela gestão da Arena Porto-Alegrense.
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De acordo com informações trazidas pelo repórter Paulo Nunes, da Rádio Guaíba, quando o contrato foi feito, o Grêmio colocou cláusula no contrato que impede a Arena de ser colocada como garantia no negócio entre os bancos e a construtora OAS.
Arena se manifesta
Durante a tarde, a Arena divulgou nota oficial sobre o caso. Diz o texto: “Sobre as notícias veiculadas recentemente tratando da penhora da Arena do Grêmio, a Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio, esclarece que a penhora efetivada sobre o imóvel tem como objetivo garantir a execução da dívida movida pelos credores e assim permitir que as defesas apresentadas pelos devedores sejam apreciadas. Portanto, trata-se de um procedimento técnico inerente ao processo. As referidas defesas têm questões substanciais, inclusive de excesso de valor em execução, que ainda receberão resposta pelo Judiciário. Vale destacar, ainda, que o imóvel Arena só pode responder por 8% da dívida, conforme estipulação contratual e que todos estes assuntos permanecem sendo discutidos judicialmente. De qualquer modo, a decisão será questionada via recurso, em razão de possíveis nulidades.”
