Caxias do Sul

Trânsito no acesso principal a Forqueta pela ERS-122 continua elevado mesmo com novo retorno em frente à PRE

No final da tarde de terça-feira (27), reportagem constatou que, para cada veículo que utiliza trevo do posto policial, outros cinco ingressam na comunidade usando o refúgio na rodovia

Foto: Marcelo Oliveira/Grupo RSCOM
Foto: Marcelo Oliveira/Grupo RSCOM

Na sexta-feira, 23 de agosto, o retorno em frente ao Grupo Rodoviário de Farroupilha (GRV) foi oficialmente reaberto, trazendo uma nova dinâmica e mais segurança para o trânsito na ERS-122. Em uma ação para avaliar o impacto desta mudança, a reportagem do Portal Leouve esteve no acesso principal de Forqueta, em frente à Slomp Concreto, para verificar se a reabertura do retorno logo adiante está influenciando o fluxo de veículos na área, entre Caxias do Sul e Farroupilha.

Durante o período de observação, das 17h50 às 18h10, a equipe contabilizou um movimento intenso no principal acesso, mas também considerado perigoso porque faz com que os condutores se coloquem em risco ao cruzar a rodovia. Foram registrados 71 carros, 12 caminhonetes, seis caminhões, cinco motos, cinco vans e dois ônibus parando e ingressando pelo refúgio da rodovia no intervalo de 20 minutos. Além disso, um trator também passou pelo local, evidenciando a variedade de veículos que utilizam o ponto. 

Em contraste, o retorno em frente à sede do GRV teve um movimento consideravelmente menor. No mesmo intervalo de tempo, foram contados 11 carros, 3 caminhonetes, 2 caminhões, 2 ônibus e 1 van. Na prática, para cada veículo que utilizou o retorno na PRE, outro cinco entraram em Forqueta pelo acesso principal.

Esses números indicam que, embora o novo retorno tenha sido implementado para melhorar a fluidez do trânsito, o principal trevo de Forqueta continua sendo a principal rota para a maioria dos motoristas, possivelmente devido à familiaridade com o trajeto ou à percepção de maior praticidade.

Deivid Ilha, subprefeito de Forqueta, avalia que a obra em frente à PRE se tornou uma opção quando a fila de veículos está grande no acesso principal.

“O grande problema da nossa região é que, sem aquele segundo acesso ali próximo da polícia rodoviária, as pessoas ficavam muito na fila (no refúgio em Forqueta). Então, quando tem maior número de veículos (em Forqueta), tem a opção de ir para aquele segundo acesso (na polícia rodoviária). Então, por questões de segurança, é uma ótima alternativa porque tu não fica na via.  As pessoas vão no primeiro acesso, que é o mais cômodo e mais perto. Demoram até mais do que ir até lá fazer o retorno, para o local mais seguro. Então, é por isso que ele (novo retorno) é menos usado”, diz.