O ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), e seus aliados voltaram à avenida Paulista, em São Paulo, para ato neste domingo (29). No início da tarde, por volta das 14h, o público ocupava um quarteirão da via.
Desta vez, o mote da manifestação foi “justiça já” e não mais “anistia”. O objetivo deste protesto foi falar do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), o que inclui a delação de Mauro Cid —criticada por Bolsonaro, seus aliados e as defesas dos réus pela trama golpista.
Logo no início do ato, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) comentou sobre o tamanho da manifestação. “Desafio a esquerda brasileira a colocar 10% da quantidade de gente que tem aqui hoje, parte da imprensa vai dizer que hoje teve menos que outros [protestos]”, afirmou.
Aliados criticaram julgamento pela trama golpista no STF e defenderam a elegibilidade de Bolsonaro para 2026. O ex-presidente está inelegível até 2030 por decisão do TSE.
“As provas mostram, pai, que você é inocente e liberdade não se negocia. Quem abre mão da liberdade por medo acaba escravo por escolha e todos nós, pela política, ocupando as ruas, atuando nas redes sociais, com um Senado e uma Câmara mais forte, sob a liderança de Jair Messias Bolsonaro, vamos juntos”, disse Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
O pastor Silas Malafaia, organizador oficial do ato, iniciou discurso chamando Alexandre de Moraes de “ditador da toga” enquanto Tarcísio de Freitas (Republicanos) não citou STF. O governador de São Paulo criticou o governo Lula sem citar o nome do presidente e elogiou a gestão do ex-presidente.
No ato em abril, Bolsonaro conseguiu reunir sete governadores, mas dessa vez o quórum ficou abaixo. Estiveram presentes os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC) e Romeu Zema (Novo-MG). O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) não participou do protesto.
Ao todo, sete senadores confirmaram presença no ato:
Eduardo Girão (NOVO-CE)
Jaime Bagattoli (PL-RO)
Magno Malta (PL-ES)
Welington Fagundes (PL-MT)
Flavio Bolsonaro (PL-RJ)
Tereza Cristina (PP-MS)
Marcos Rogério (PL-RO)
Além disso, mais de 30 deputados federais estavam confirmados no ato.
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
Bia Kicis (PL-DF)
General Pazuello (PL-RJ)
Rodolfo Nogueira (PL-MS)
José Medeiros (PL-MT)
Caveira (PL-PA)
Miguel Lombardi (PL-SP)
Maurício do Vôlei (PL-MG)
Allan Garcês (PP-MA)
Gustavo Gayer (PL-GO)
Márcio Alvino (PL-SP)
Dr. Jaziel (PL-CE)
Nicoletti (UNIÃO-RR)
Zucco (PL-RS)
Adilson Barroso (PL-SP)
Coronel Tadeu (PL-SP)
Cabo Gilberto Silva (PL-PB)
Eros Biondini (PL-MG)
Messias Donato (REPUBLICANOS-ES)
Fernando Rodolfo (PL-PE)
Dr. Fernando Máximo (UNIÃO-RO)
Altineu Côrtes (PL-RJ)
Sargento Fahur (PSD-PR)
General Girão (PL-RN)
Evair Vieira de Melo (PP-ES)
Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
Clarissa Tércio (PP-PE)
Marco Feliciano (PL-SP)
Sanderson (PL-RS)
Rodrigo Luigi da Zaeli (PL-MT)
Capitão Alden (PL-BA)
Sargento Gonçalves (PL-RN)
João Carlos Bacelar (PL-BA)
Rodrigo Valadares (UNIÃO-SE)
Ricardo Guidi Zanatta (PL-SC)
Junio Amaral (PL-MG)