Caxias do Sul

Projeto apoiado pelo Foro de Caxias do Sul receberá prêmio do Conselho Nacional de Justiça

A iniciativa receberá Menção Honrosa na categoria “Demandas Complexas ou Coletivas”

Projeto RAPajador
Projeto RAPajador

O projeto “RAPapajador”, que leva música aos jovens que cumprem medidas socioeducativas em Caxias do Sul, receberá o Prêmio “Conciliar é Legal”, que chega a 13ª edição neste ano. A honraria é entregue pelo Conselho Nacional de Justiça, e a cerimônia ocorrerá de forma híbrida no na terça-feira (25), às 18h30min.

A iniciativa receberá Menção Honrosa na categoria “Demandas Complexas ou Coletivas”, da modalidade Boas Práticas. O projeto foi inscrito pelo Juiz de Direito Clóvis Moacyr Mattana Ramos, que coordena o CEJUSC de Caxias do Sul, e pela Juíza Diretora do Foro, Joseline Mirele Pinson, titular da VEC de Caxias do Sul. De acordo com a magistrada.

“O projeto RAPajador está em vias de implementação também nas casas prisionais da Serra Gaúcha, com o nome de R.A.P. – (R)apensando a (A)rte nas (P)risões. Já foram realizados pilotos na Penitenciária Estadual de Caxias do Sul, no Presídio Regional de Caxias do Sul e na Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves. A ideia é promover a democratização do acesso à cultura nas casas prisionais da Serra Gaúcha, visando a inclusão social, com ferramentas para proporcionar novas visões de mundo, capazes de contribuir para a ressocialização. O projeto está programado para começar no segundo semestre de 2023”.

Os julgadores do prêmio levam em conta os seguintes critérios: restauração das relações sociais, criatividade, replicabilidade, alcance social, efetividade, inovação, satisfação do usuário e ausência ou baixo custo para implementação da prática.

Projeto RAPajador

O projeto, criado por Jankiel Francisco Claudio (Chiquinho Divilas), Rudimar Camargo (DJ Hood) e Rafael De Boni (De Boni) une a pajada (forma de poesia improvisada) e o rap contemporâneo.

Por meio da cultura hip-hop, eles trabalham com oficinas sobre culturas populares contemporâneas e produções artísticas inclusivas, que servem como ferramenta de conhecimento, provocando o senso crítico e a liberdade de expressão dos jovens.

O grupo atua no Centro de Atendimento Socioeducativo (CASE), no Centro de Atendimento em Semiliberdade (CASEMI) da  Fundação de Atendimento Socioeducativo (FASE) do Rio Grande do Sul e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).