Na tarde desta quarta-feira (14), ocorreu o julgamento do réu Leonardo Rodrigues Fischer Nunes, onde o mesmo havia sido denunciado por matar uma mulher identificada como Priscila Xavier de Quadros, em março de 2020. Segundo a denúncia, R$ 500 teria sido oferecido ao réu para que o homem matasse a vítima. Porém, Leonardo foi inocentado, tendo em vista que uma testemunha do caso confessou ser o responsável pelo crime.
O até então réu estava preso desde 2020, sendo que no mês seguinte, após o ocorrido com Priscila, ele foi preso durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, onde foram encontradas uma camiseta da Polícia Civil, duas porções de maconha, pesando 81,2 (oitenta e um vírgula dois gramas), um tijolo de maconha pesando 310 (trezentos e dez gramas), uma balança de precisão, um revólver calibre 38 e 7 (sete) munições calibre 38. Por ter sido flagrado com maconha e arma de fogo, ele havia sido condenado a oito anos e dois meses de prisão.
Após o julgamento de hoje (14), o Ministério Público postulou pela absolvição de Leonardo. Já a testemunha, a qual confessou o crime, ainda será investigada para demais decisões judiciais.
Segundo a denúncia, os dois seriam moradores de Antônio Prado e o réu faria parte de uma facção criminosa. Conforme o Ministério Público, Leonardo e Priscila teriam se conhecido em ‘encontros’ relacionados a tráfico de drogas. A denúncia ainda apontava que a organização criminosa teria oferecido R$ 500 para quem matasse a mulher, pelo fato dela estar falando demais.
No dia 25 de março de 2020, Priscila teria sido convencida a ir até Caxias do Sul para tratar, supostamente, de assuntos relacionados a drogas, porém seria uma emboscada. Ela foi encontrada morta com disparos de arma de fogo, na Rua Walter Barbosa da Trindade, ao lado do muro do aeroporto Hugo Cantergiani, no bairro Monte Carmelo.
Após Leonardo ser preso, depois de ter sido flagrado com a até então suposta arma do crime e com maconha, no decorrer do processo, ele negou o crime, mas quando foi preso, teria confessado aos investigadores ser o autor do homicídio, além de ter recebido os R$ 500.