MEDIAÇÃO

Ponte pênsil de Torres pode ter trânsito de pedestres limitado

Ministério Público e prefeituras de Torres e de Passo de Torres estudam acordo para proporcionar mais segurança na travessia

Obra de recuperação custou cerca de R$ 700 da prefeitura de Passo de Torres
Obra de recuperação custou cerca de R$ 700 da prefeitura de Passo de Torres | Foto: Divulgação

A medida foi discutida em uma reunião entre o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP/RS) com representantes dos municípios de Torres e Passo de Torres, em Santa Catarina. O encontro ocorreu nesta quarta-feira (06), na sede da Promotoria Pública, na cidade gaúcha.

A finalidade foi tratar da celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a fim de instituir maior rigor na fiscalização do trânsito de pedestres, na ponte pênsil que liga os dois municípios. Além disso, a fim de programar um calendário de manutenção do dispositivo de tráfego.

“A intenção é assinarmos o documento na primeira quinzena de dezembro, de modo que o período de festas de final de ano, veraneio e Carnaval já conte com maior rigor no controle de utilização da ponte, especialmente no período noturno”, destacou a promotora Dinamárcia Maciel de Oliveira.

A antiga travessia sobre o Rio Mampituba caiu carnaval do ano passado. O incidente deixou uma pessoa morta. Ela foi reconstruída e reinaugurada, em junho deste ano. entretanto, apesar da recuperação da estrutura, o Gabinete de Assessoramento Técnico (GAT) do MPRS emitiu parecer pela limitação do tráfego de pessoas.

“A obra foi realizada pelo Município de Passo de Torres, em Santa Catarina. Mas, como os munícipes e veranistas de Torres a utilizam muito, estamos buscando um ajustamento para evitar, na medida do previsível, uma nova tragédia”, explica Dinamárcia.

MP e prefeituras discutiram as medidas restritivas para proporcionar mais segurança na travessia