Justiça

Policial Militar envolvido em agressões é retirado do policiamento de rua em Caxias do Sul

Policial Militar envolvido em agressões é retirado do policiamento de rua em Caxias do Sul
Foto: Especial Leouve

A Brigada Militar, através do sub-comandante Major Wagner Carvalho, confirmou que o policial militar acusado de agredir pessoas na área central de Caxias do Sul, voltou de férias. Entretanto, devido a investigação interna sobre o fato, ele foi retirado da escala de policiamento ostensivo e recolocado para trabalhos internos. O PM segue ativo na Brigada Militar.

No último dia 12 de agosto, na madrugada, por volta de 1h30, foi gravado um vídeo na área central de Caxias onde um homem, depois identificado como policial militar, aparece agredindo três pessoas. Dois motociclistas e uma mulher.

Relembre o caso: Ministério Público investiga suposta agressão de policial contra dois homens e uma mulher em Caxias do Sul

O advogado de defesa do policial, Maurício Adami Custódio, confirmou também que o cliente foi afastado das suas funções normais, mas segue ativo em outro setor da Brigada. Custódio comenta que até o momento a defesa não teve acesso ao inquérito policial.

“Continuamos ainda sem acesso formal ao inquérito policial militar. Foi feito um pedido ao comandante regional da polícia ele remeteu ao encarregado. Esse encarregado até o momento não fez contato com a defesa, remetendo copias. Então estamos aguardando a manifestação do encarregado pra acessar formalmente o que já foi documentado, as informações que foram colhidas em depoimentos, todos esses elementos de prova que já se encontra encartada. Então o que nós temos conhecimento é o que se noticia.”

Custódio falou que não há um prazo legal para a polícia encaminhar esses documentos, pois a investigação está em andamento. A defesa se apresentou formalmente, quer ajudar nas investigações, mas a administração policial não deu andamento ao pedido, segundo ele.

O advogado de defesa explicou que até o momento desconhece se as pessoas que foram agredidas ajuizaram alguma ação na esfera civil.  Mauricio Adami Custódio relatou que o desejo da defesa é conhecer os fatos, compreender as pessoas envolvidas, “em síntese entender o fato completo”, para que haja justiça. Custódio salientou que o policial militar tem direito a defesa e questionar a validade das supostas provas que há contra ele.

Confira a entrevista completa com o advogado de defesa Maurício Adami Custódio: