Polícia aguarda laudo para concluir inquérito de médico assassinado em Caxias do Sul

Na última segunda-feira (7), quatro suspeitos foram presos de envolvimento no assassinato do médico Guilherme de Oliveira Lahm, de 34 anos, morto no dia 27 de março deste ano no bairro Rio Branco, em Caxias do Sul. A ação foi realizada pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) após sete meses de investigação.

O caso

De acordo com informações de testemunhas, a vítima estava chegando em casa com a esposa e dois filhos a bordo de uma camionete Ford/Ranger, após o show do cantor Gustavo Lima, nos Pavilhões da Festa da Uva, quando um homem se aproximou e disparou em direção à vítima, que caiu em frente ao veículo. Guilherme não resistiu e foi a óbito. O caso repercutiu na cidade devido ao médico ser conhecido pela comunidade e pelo fato de não possuir antecedentes criminais.

Prisão de suspeitos

Conforme informações do delegado responsável pelo caso, Caio Márcio Fernandes, a Polícia Civil já sabe as motivações do crime, bem como das pessoas envolvidas. No entanto, em razão da preservação da identidade dos suspeitos e outros detalhes que possam interferir na apuração do caso, não pôde divulgar mais detalhes além do que já se sabe: quatro suspeitos presos e duas armas de fogo apreendidas, que estão sendo analisadas se foram utilizadas na noite do crime.

“Nós ainda não podemos trazer nenhuma outra informação a público, visando exatamente salvaguardar a questão da identidade das pessoas envolvidas. O mais importante, na minha percepção, é mostrar para a sociedade que 1. o delito foi esclarecido, o crime foi esclarecido e não ficou impune; 2. a sociedade continuar confiando na polícia e nos órgãos, no Ministério Público e Poder Judiciário, pois muito do nosso trabalho se deve também a participação dos citados e todos em conjunto conseguiram alinhavar uma estratégia para auxíliar a elucidação do delito”, destaca o delegado.

Ainda conforme Fernandes, a investigação durou cerca de sete meses e agora está praticamente concluída. Aguarda-se o resultado do laudo de confrontação balística, ou seja, a comparação das armas apreendidas com a que foi utilizada no crime. O delegado acredita que esse processo poderá ser mais demorado por conta das checagens completas.