O Rio Grande do Sul exportou 307, 3 mil toneladas de frango de janeiro a maior de 2020, volume 6,8% acima do embarcado em igual período do ano passado, quando atingiu as 287,8 mil toneladas. Em receita, o aumento foi de 29,2% sobre 2021, passando 454,5 milhões de dólares para 587,3 milhões de dólares. O mês de maio teve queda no volume exportado de 0,6%, mas aumento de 29,4% no faturamento em relação ao mesmo mês de 2021, subindo de 102,3 milhões de dólares para 132,4 milhões de dólares.
O presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs), José Eduardo dos Santos, comenta que a exportação é vital para o setor avícola, uma vez que, o mercado brasileiro absorve parte da produção do setor e sofre com a instabilidade do cenário econômico e pressão constante dos altos custos de produção. “ O conflito entre Rússia e Ucrânia, países que estavam no mapa do agronegócio mundial, aumenta a demanda de produtos avícolas do Brasil, e consequentemente do RS”, avalia.
Cenário nacional mantém crescimento no primeiro quadrimestre
No Brasil, 1,9 milhão de toneladas foram exportadas de janeiro a maio, alta de 7,8% sobre a soma dos primeiros cinco meses de 2021, que totalizou 1,8 milhão de toneladas do produto enviadas para o mercado internacional. Em receita, o cenário refletiu em faturamento de US$ 3,7 milhões, sobre US$ 2,8 milhões conquistados em igual período em um ano, separado por uma alta de 33,6% entre os dois períodos. Maio também encerrou com volume exportado em 429,6 mil toneladas, elevando o patamar em 3,7% sobre o mesmo mês de 2021, que ficou em 414,3 mil toneladas. Os números refletiram na receita com alta de 37,8% com US$ 904,6 milhões neste ano sobre US$ 656,3 milhões faturados em 2021.
Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que, entre janeiro e maio desde ano, as exportações de carne de frango –produto in natura – ocuparam o oitavo lugar da pauta cambial brasileira, uma posição acima da registrada um ano atrás.
Fonte: Correio do Povo