Prefeitura solicita instalação de semáforos em trecho urbano da Rota do Sol, em Caxias do Sul

A Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM) encaminhou nesta semana à empresa concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) uma solicitação para instalação de semáforos junto ao trevo de acesso à Fundação Marcopolo, no km 73 do trecho urbano da Rota do Sol (RSC-453), em Caxias do Sul.

O assunto foi tema de uma reunião realizada nesta quinta-feira (5), entre o titular da SMMTM, Alfonso Willenbring Júnior e o deputado estadual Neri, o Carteiro (PSDB). Segundo o secretário, a prefeitura tem total condição de colocar o sistema em operação, que pode ser monitorado pela Central de Semáforos de Caxias do Sul.

O encontro ocorreu poucos dias antes de um protesto da comunidade para solicitar a instalação de semáforos no trecho. A mobilização vai ocorrer às 17h da próxima quarta-feira (11), junto ao próprio trevo.

O local é ponto de constantes colisões e atropelamentos com vítimas. Em função disso, a comunidade e empresários da região adquiriram, por conta própria, um semáforo para ser instalado no trecho. O equipamento custou cerca de R$ 70 mil e serviria como uma alternativa até que as obras de duplicação da rodovia sejam realizadas pela concessionária.

Inicialmente previstas para serem concluídas no início de 2026, as obras devem atrasar em função de outras adequações em rodovias por conta das enchentes deste ano – que não estavam contidas no contrato original. Assim, até que a renegociação dos contratos esteja em andamento no Governo do Estado, não é possível precisar uma data para a entrega da duplicação, de acordo com a própria concessionária.

Caso de Monte Bérico é exemplo que pode ser seguido, conforme secretário

Conforme Alfonso Willenbring, a instalação do equipamento pode ocorrer da mesma forma que outro caso similar registrado em 2014, no trevo de acesso à Monte Bérico, na Rota do Sol. Na ocasião, a prefeitura instalou os dispositivos após constantes manifestações da comunidade por mais segurança.

“A comunidade fez manifestações e o município auxiliou na instalação e resolveu a questão da acidentalidade no local, que infelizmente teve muitas vidas perdidas. O mesmo acontece ali no trevo da Marcopolo. Diante disso, nós fizemos um estudo técnico completo desenvolvido pela secretaria que determinou que é viável a instalação do semáforo e encaminhamos para a CSG. Eles nos responderam que o ideal seria um redutor de velocidade, mas nós acreditamos que somente isso não basta”, afirma Willenbring.

Ainda conforme o secretário, o próprio equipamento comprado pela comunidade deve ser usado, caso a permissão seja concedida.

“Nós estamos nos colocando como parceiros para auxiliar, a gente coloca o semáforo que os empresários se dispuseram a adquirir. Nós entramos com a instalação, operação e manutenção no tempo necessário. Todos ganham, a comunidade, o município e a concessionária, porque os acidentes vão reduzir por ali”, explica Willenbring.