JUSTIÇA

Homem que mutilou cachorra tem prisão preventiva decretada na Serra Gaúcha

Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público, o homem foi preso em flagrante após amputar as patas dianteiras da cachorra e ferir gravemente as traseiras. O animal foi encontrado amarrado, sangrando e sem receber qualquer tipo de socorro

Homem que mutilou cachorra tem prisão preventiva decretada na Serra Gaúcha

Serra Gaúcha - O juiz Gabriel Pinos Sturtz, da Vara Judicial de Sananduva, decretou a prisão preventiva de um homem acusado de mutilar brutalmente sua cachorra em Caseiros, cidade vizinha a Lagoa Vermelha, na Serra Gaúcha. A decisão foi tomada durante plantão judicial domingo (20), após audiência de custódia realizada no mesmo dia.

Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público, o homem foi preso em flagrante após amputar as patas dianteiras da cachorra e ferir gravemente as traseiras. O animal foi encontrado amarrado, sangrando e sem receber qualquer tipo de socorro. O próprio acusado confessou o crime, alegando que a cachorra teria atacado suas galinhas. Imagens e vídeos anexados ao processo confirmam a violência dos maus-tratos.

Apesar do pedido da defesa para que o acusado respondesse em liberdade, o juiz considerou a gravidade do crime e o impacto social da conduta para manter a prisão. Na ata da audiência, o magistrado reforçou a validade da decisão anterior, que já havia convertido a prisão em flagrante em prisão preventiva.

“Tal comportamento revela não somente desprezo absoluto pela vida e pelo sofrimento do ser vivo, mas também uma perversidade incompatível com os princípios mais elementares de humanidade e convivência civilizada”, afirmou o juiz. “A medida é necessária para proteger a ordem pública e garantir o cumprimento da lei penal”, concluiu.

Repercussão do Caso e Ações Legais

O caso chocou moradores da região e gerou forte comoção nas redes sociais. Organizações de proteção animal acompanham o andamento do processo e pedem justiça.

A cachorra está sob cuidados veterinários e seu estado de saúde inspira cuidados. O acusado permanece detido e deve responder por crime de maus-tratos com agravante por mutilação, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais.