O brasileiro acusado de tentativa de assassinato contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, recusou-se a depor nesta sexta-feira, 02, ao ser interrogado pela juíza e pelo procurador do caso, segundo confirmaram fontes policiais à Agência Efe.
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O detido pela tentativa de homicídio da vice-presidente, Fernando Andrés Sabag Montiel, recusou-se a falar perante a juíza federal María Eugenia Capuchetti e o procurador Carlos Rívolo, encarregado da investigação. Montiel foi preso na noite de quinta-feira depois de apontar uma arma para a vice-presidente e puxar o gatilho, sem que o tiro fosse disparado, no momento em que Cristina voltava ao seu apartamento e cumprimentava seus apoiadores.
A magistrada da Vara Criminal e Correcional Federal 5 esteve na residência de Cristina pela manhã e permaneceu no local por aproximadamente uma hora, depois de ter vistoriado a área nas primeiras horas do dia. Antes de ir à casa da ex-presidente, a juíza e os procuradores responsáveis pelo caso também colheram depoimentos das testemunhas do atentado.
O ataque a Cristina ocorreu em um contexto de forte tensão política entre o governo e a oposição na Argentina, que se acentuou desde que na segunda-feira da semana passada um procurador pediu uma pena de 12 anos de prisão para a vice-presidente por supostas irregularidades na concessão de obras públicas durante o seu governo.
Itamaraty manifesta repúdio contra atentado a vice-presidente Cristina Kirchner
O Ministério das Relações Exteriores publicou uma nota nesta sexta-feira, 2, e manifestou repúdio à tentativa de assassinato sofrida pela vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Em publicação oficial, o Itamaraty afirmou que “condena o injustificável ato de agressão” contra a política e repudiou “toda e qualquer forma de violência com motivação política e reitera seu invariável respaldo à irmã nação”. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que autorizou a manifestação da pasta e lamentou o ocorrido. O chefe do Executivo ressaltou ainda que o autor do crime, Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos, não saberia manusear a arma – que falhou no atentado – o que teria salvo a vida da política argentina. O brasileiro acusado possui antecedentes criminais no país e será investigado por tentativa de homicídio qualificado.
*Fonte Jovem Pan