
A campanha nacional de vacinação contra a influenza tem início nesta segunda-feira (7) em grande parte do país. O objetivo do Ministério da Saúde é imunizar 90% dos grupos prioritários, entre eles crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes e profissionais da saúde.
Além desses, também podem receber a dose:
- puérperas (mulheres até 45 dias após o parto);
- professores do ensino básico e superior;
- povos indígenas;
- pessoas em situação de rua;
- profissionais das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas;
- indivíduos com doenças crônicas ou condições clínicas especiais;
- pessoas com deficiência permanente;
- caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo e portuários;
- funcionários e pessoas privadas de liberdade, incluindo adolescentes sob medidas socioeducativas.
Vacina trivalente protege contra as formas graves da doença
O imunizante aplicado na rede pública protege contra três cepas do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B. Segundo o ministério, a vacina pode reduzir entre 60% e 70% dos casos graves e mortes associadas à gripe. A aplicação é segura e pode ser feita junto a outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
A única contraindicação é para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de reação anafilática grave após doses anteriores.
Distribuição escalonada e cronograma por região
Neste ano, a campanha será dividida em dois momentos. No primeiro semestre (março e abril), a vacinação ocorrerá nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, que registram maior circulação do vírus entre abril e junho. Já na Região Norte, a imunização será em setembro, durante o chamado “inverno amazônico”, quando o vírus se propaga com mais intensidade por conta do clima tropical e do aumento das chuvas.
O Ministério da Saúde adquiriu 73,6 milhões de doses para 2025. Desse total, 67,6 milhões serão distribuídas nas quatro primeiras regiões ainda no primeiro semestre, e 5,9 milhões seguirão para o Norte na segunda etapa da campanha.
Cobertura abaixo do ideal em 2024
Apesar da importância da imunização, a cobertura vacinal entre os grupos prioritários ficou abaixo da meta em 2024: 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões.
“O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação como ato de cuidado coletivo. A gripe e a covid-19 seguem sendo ameaças à saúde pública, sobretudo entre os não vacinados. As vacinas são seguras, eficazes e estão disponíveis gratuitamente no SUS”, alertou a pasta.
*Com informações de Agência Brasil