A votação da admissibilidade do pedido de impeachment do prefeito Daniel Guerra foi adiada por cinco dias. Com isso, a votação no Legislativo caxiense deve ocorrer na próxima terça-feira (12).
O pedido de adiamento foi feito na sessão da manhã desta terça-feira (5) pelo vereador Elói Frizzo (PSB) e aceita por unanimidade. O motivo alegado pelo vereador é a falta de tempo para apreciação, devido ao item acrescentado pelo ex-vice-prefeito Ricardo Fabris. Ele aponta como nepotismo a nomeação de Chico Guerra (PRB), irmão do chefe do executivo, como chefe de gabinete do prefeito.
Conheça um pouco do conteúdo da denúncia
- Caso corretivo: conversa entre o vereador Chico Guerra e o ex-coordenador de Relações Comunitárias, Rafael Bado. Em áudio, Chico disse que era preciso dar um “corretivo” no presidente da associação de moradores do Cânyon, Marciano Correa. Levando a crer que esta é a orientação do prefeito;
- Descumprimento: expedição de ordem de serviço que nega eficácia a todo e qualquer ato do vice-prefeito;
- Descaso: não averiguação da participação de secretárias municipais em sociedades comerciais;
- Censura: proibição da visita de escolas municipais à exposição Santificados na Câmara de Vereadores;
- Negligência: a Procuradoria-Geral do Município teria negligenciado ao processo judicial conhecido como “Precatório Magnabosco”, segundo o Poder Judiciário, “beirando a má-fé, e, por conseguinte, tacitamente permitir o acréscimo do débito na casa das dezenas de milhões de reais.”
- Exercício de função por agente de maneira não oficial: o chefe de gabinete Júlio César Freitas da Rosa executava de maneira não oficial, sem designação por meio de portaria publicada no Diário Oficial, o cargo de secretário da Saúde;
- Nepotismo: nomeação do vereador Chico Guerra (PRB), irmão do prefeito, como chefe de gabinete