O vice-prefeito de Veranópolis, Thomas Schiemann, assumiu a prefeitura do município na tarde desta terça-feira (19). A Câmara de Vereadores validou o decreto que extinguiu o mandato do ex-prefeito Waldemar de Carli e tomou a decisão. O momento marca mais uma etapa da disputa judicial envolvendo a gestão municipal.
Apesar da resolução, a defesa de Waldemar ainda segue em busca de alternativas para reverter a situação, que culminou no veredito de perda dos direitos políticos. De acordo com o ex-prefeito, um pedido de efeito suspensivo foi enviado à 3º Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A divulgação do resultado será nesta quinta-feira (21).
Mesmo com o recurso pendente em análise, o futuro de de Carli ainda é incerto. Em caso de negação ao pedido de efeito suspensivo, o ex-prefeito continuará inelegível e Schiemann permanece como prefeito de Veranópolis até o fim do mandato.
Entenda o caso
A juíza, Vanessa Nogueira Antunes Ferreira, da Comarca de Veranópolis, negou o pedido, protocolado no dia 28 de outubro, que buscava reverter a decisão que resultou na perda dos direitos políticos do prefeito. De Carli havia sido afastado do cargo em 29 de outubro, após votação da Câmara de Vereadores. A princípio, a motivação seria por uma condenação criminal por crimes ambientais no Balneário Retiro.
Em seguida, na quarta-feira (30), a justiça recorreu a decisão que havia extinguido o mandato do ex-prefeito de Veranópolis, devolvendo o cargo a ele. Dias após, a Justiça de Veranópolis voltou atrás e, no dia 14 de novembro, negou o Mandado de Segurança, impetrado pela defesa do chefe do Executivo, que buscava reverter o Decreto do Poder Legislativo, que determinou o afastamento de Waldemar De Carli. Posteriormente, o político decidiu recorrer da decisão mais uma vez e aguarda decisão.