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Os destaques dos 100 dias do segundo mandato de Donald Trump

Segundo mandato de Trump está marcado por endurecimento migratório, indultos controversos e tensões com a China

Trump se apresenta a tribunal nos Estados Unidos para pedir ‘imunidade absoluta’.(Foto: Unsplash)
Foto: Unsplash/Reprodução

Nos primeiros 100 dias do segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, iniciado em 20 de janeiro de 2025, Donald Trump implementou uma série de medidas que impactaram tanto a política interna quanto a externa do país.

Política Interna:

Imigração: Trump intensificou as políticas migratórias, incluindo a assinatura da Lei Laken Riley, que determina a detenção de imigrantes ilegais acusados de crimes específicos. Além disso, ordenou a ampliação do centro de operações para migrantes na Baía de Guantánamo, com capacidade para até 30 mil detentos. Segundo dados divulgados pelo governo, essas ações levaram a um aumento de 627% nas prisões realizadas pelo ICE e a uma redução de 90% nas travessias ilegais na fronteira sul.

Governo e Administração: Segundo informações da agência AFP, Trump criou o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), nomeando Elon Musk como diretor da nova pasta, com o objetivo de reduzir gastos e eliminar regulações consideradas excessivas. Além disso, congelou contratações federais e a implementação de novas regulamentações, e lançou um programa de “renúncia diferida” para funcionários públicos.

Indultos: O presidente concedeu clemência a cerca de 1.500 pessoas condenadas por envolvimento nos ataques ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, incluindo integrantes dos grupos Proud Boys e Oath Keepers. Também perdoou Ross Ulbricht, fundador do mercado negro online Silk Road, e 23 ativistas antiaborto que haviam sido condenados por bloqueios em clínicas.

Política Externa:

Relações Internacionais: Trump reverteu diversas políticas de seu antecessor, incluindo a retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde e do Acordo de Paris sobre o clima. Além disso, restabeleceu Cuba na lista de países patrocinadores do terrorismo. Também suspendeu temporariamente a decisão que forçava a venda do aplicativo TikTok e revogou sanções impostas a colonos israelenses.

Comércio: Em relação à China, o presidente adotou uma postura agressiva, impondo novas tarifas e declarando que “a bola está no campo da China” para resolver as disputas comerciais. A medida elevou as tensões econômicas entre os dois países e provocou impactos nos mercados financeiros globais.