O terceiro pedido de impeachment contra o prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra, em seu primeiro ano de gestão foi protocolado na tarde desta segunda-feira, dia 11, na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. A denúncia foi apresentada por um grupo de 29 pessoas.
Entre os sete itens apontados na denúncia, estão a falta do repasse mínimo para a cultura e a possível terceirização do Postão 24 Horas sem o consentimento do Conselho de Saúde, que é deliberativo. O documento possui cerca de 204 páginas.
A pauta irá ocupar a sessão ordinária desta terça-feira, dia 12, em regime de urgência.
A primeira denúncia foi rejeitada por todos os parlamentares caxienses na sessão do dia 5 de setembro. O autor da peça, naquela ocasião, foi o bacharel em direito João Manganelli Neto.
Já o segundo documento, analisado e apresentado em 26 de setembro, não foi unânime. O requerimento formulado pelo vice-prefeito Ricardo Fabris de Abreu tinha 62 páginas e acusava o Guerra de cometer infrações político-administrativas, além de crime de responsabilidade e ato de improbidade administrativa. Os vereadores Elói Frizzo (PSB), Rafael Bueno (PDT), Flávio Cassina (PTB), Adiló Didomenico (PTB) e Alceu Thomé (PTB) foram favoráveis a admissibilidade, mas a maioria foi contrária.
Quem assina
Aladia Fortuna Peccin, Alexandro Pires de Souza, Aline Berenice Gonçalves Ferreira, Aline Fernanda Zilli, Augusto César Alves da Silva, Camila Calegari de Blanco, Eleni Rosa Semeler, Elizabeth Teresa Bernardo Borges, Elisângela da Silva Ribas, Fernando José Ferreira Weber, Flávia Angelina Cislaghi, Helenice Pereira dos Santos Mello, Janio Pereira Nunes, José Otílio Pretto, Rosemar da Silva Dias, Sérgio Antônio Cemin, Silvana Piccoli, Tatiana Furlan, Tatiana Trindade, Terezinha Tomazia da Silva Scheidt, Luan Moraes da Luz, Luciano Balen, Luís Carlos Ferreira Júnior, Luiz Pizzetti, Marciano Correa da Silva, Marcos Wilson da Silva, Marinês Paternoster, Necimarase Quadros de Brito e Paloma Erthal.