A manutenção dos 40 leitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) abertos no ano passado, no Hospital Geral, em Caxias do Sul foi o tema principal de uma reunião ocorrida em Brasília, nesta terça-feira (03). O diretor geral e jurídico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Mário Taddeucci, e o CEO da Fundação Universidade de Caxias do Sul (Fucs), Germano Schwartz, acompanhados da deputada federal Denise Pessôa (PT), participaram de uma agenda com o secretário da Atenção Primária em Saúde, Felipe Proenço, e representantes da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES). As autoridades foram informadas de que o Ministério da Saúde (MS) vai manter o acordo de incorporar o Teto MAC para manutenção dos leitos.
Caxias do Sul recebeu R$ 17,9 milhões destinados para o custeio dos novos leitos do HG por seis meses. O período encerra em janeiro de 2025. Logo, para a manutenção permanente são necessários R$ 35,9 milhões anuais, que precisam ser incorporados de forma definitiva ao Teto MAC (custeio da média e alta complexidade) do Município, que ainda solicita a recomposição de R$ 30.215.476,68 no Teto MAC.
Na capital federal, os representantes de Caxias informaram que, nos últimos cinco anos, o Município enfrentou um déficit acumulado de R$ 151.077.383,40 no financiamento pelo Teto. O montante significa a diferença entre os recursos recebidos o custo real dos serviços prestados em níveis ambulatorial e hospitalar. Valor que é pago pelo Município.
UPA Central
A delegação a Brasília também serviu para reforçar um pleito que vem sendo feito há cerca de cinco anos por Caxias do Sul: a habilitação da UPA Central como UPA de porte III, no Ministério da Saúde.
Com a habilitação, a SMS passará a receber recursos federais para o custeio da unidade de pronto atendimento localizada no centro da cidade, o antigo Postão 24h, tornando a gestão tripartite (União, Estado e Município). Atualmente, a despesa é toda paga pelo orçamento local.