A histórica camisa 7 de Garrincha abriu o caminho para o primeiro título continental da história do Botafogo. Vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-MG em Buenos Aires neste sábado (30) e taça nas mãos dos cariocas. Mas, a estrada foi repleta de curvas acentuadas. Com um jogador a menos desde os 30′ segundos de jogo – quando Gregore acertou a cabeça de Fausto Vera com as travas da chuteira – o Botafogo encarou as dificuldades, mas dominou a primeira etapa.
Em um duelo de muito estudo, o Atlético-MG não conseguiu transformar a vantagem numérica em chances de gol ou posse de bola. Aos 35 minutos, após bate-rebate na grande área, a bola sobra para Luiz Henrique. O botafoguense da seleção brasileira bateu de canhota, forte, sem chances para Everson.
Logo depois, os mesmos atores protagonizaram mais um lance de emoção: Everson e Luiz Henrique se chocaram na área aos 40 minutos. Após revisão do VAR, a arbitragem entendeu que houve imprudência do goleiro do galo. Na cobrança do pênalti, o caxiense Alex Telles ampliou o placar para 2 a 0.
O segundo tempo voltou acelerado. Com menos de um minuto, em escanteio cobrado por Hulk, o chileno Vargas, de cabeça, colocou a bola no ângulo de John e descontou para o galo mineiro: 2 a 1. A necessidade de buscar o empate ou até mesmo a virada, fez o Atlético ir para cima do Botafogo. Apesar de pressionar todo o segundo tempo, empilhando atacantes, o galo não teve chances claras de gol.
Faltando 20 segundos para o fim do jogo, o gol que sagrou o título: O artilheiro Júnior Santos aproveitou bobeira da zaga do galo e fechou o placar em 3 a 1.
Com a vitória e o título, o Botafogo garante vaga no Mundial de Clubes deste ano. Além disso, abre mais uma vaga para a Libertadores 2025 via Brasileirão. O Atlético-MG, que recentemente perdeu a Copa do Brasil para o Flamengo, amarga o segundo vice consecutivo na temporada.