
A Justiça Eleitoral da Comarca de Veranópolis julgou improcedente a ação que pedia a anulação das eleições municipais de 2024. Oponentes alegavam suposto abuso de poder econômico. A decisão, assinada pela juíza Vanessa Nogueira Antunes Ferreira nesta quarta-feira (05), reconheceu a ausência de provas que sustentassem as acusações contra a chapa vencedora.
A ação de investigação judicial eleitoral questionava a lisura do pleito, alegando possível compra de votos por parte do prefeito eleito Cristiano Valduga Dal Pai (PP) e do vice-prefeito João Guilherme Mazzeto (PSD). Também eram citados Moisés Pértile, coordenador de campanha, e Rosemeri Stasiak, candidata a vereadora. No entanto, a magistrada afirmou na sentença que “não há nos autos elementos concretos que evidenciem qualquer prática ilícita capaz de comprometer a legitimidade do processo eleitoral”.
Além da insuficiência de provas, a decisão destacou que os réus venceram com mais de 70% dos votos válidos. Dessa forma, a Justiça manteve o resultado das eleições, mas a parte acusatória ainda pode recorrer da decisão às instâncias superiores. O prazo para apresentação de recursos é de três dias.