Onde está Jesus? Visão Metafísica

“Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles.”

A hermenêutica ou a forma de interpretar será empregada para identificar o sentido original das ideias de Cristo. Primeiramente devemos investigar se o propósito de sua vinda consiste unicamente num conforto espiritual ou estamos diante de fenômenos que a ciência ainda não conseguiu desvendar?

Em diversas passagens Ele destaca que “está no meio de nós”. Muitas vezes esse gênero de expressão reforça a teoria dos céticos, pois alegam que não passa de subjetivismo. Contudo, seria possível demonstrar sua presença “material”?

Compreendamos que os conceitos que cultivamos resultam da percepção dos sentidos, assim buscamos uma imagem corpórea de Jesus. No entanto, se assim fosse, limitaria sua presença a poucos, quando na verdade sua ascendência abrange a todos.

O Cristianismo tornou-se a maior religião, presente na maioria dos lares. Formando assim uma imensa comunidade. Em outras palavras, uma poderosa corrente do bem que os metafísicos chamam de “egrégora” e a ciência denomina de eletromagnetismo.

Melhor dizendo, uma intensidade espiritual criada pela soma das energias coletivas, fruto da congregação de duas ou mais pessoas, potencializada pela conexão com as palavras de Jesus, causando movimentos turbilhônicos ondulatórios.

Esta cinesia conecta-se com forças radiantes que nos envolvem, provenientes do cosmos. Os egípcios descrevem um fenômeno semelhante através do “Olho de Hórus” que representa a hipófise, onde esta energia penetra pelo lobo anterior cerebral, desce até os pés, conectando-se com as cargas telúricas do solo terreno.

Veja que embora nossa cultura trate este fenômeno como perceptível apenas a quem tenha “fé”, são explicáveis pelas leis naturais. Não é de hoje que os estudos afirmam que o pensamento possui energia. No mesmo sentido, segundo Einstein, a potencialidade das ondas, embora invisíveis, chegam a uma proporção extraordinária, demonstrada através do conceito de massa inercial. Esta fórmula estabelece a igualdade quantitativa da transformação de matéria em energia ou o contrário, como nesta interpretação analógica. Segundo ele: “A inércia de um corpo dependerá de seu conteúdo energético”.

Desta forma, a chegada de Jesus é a “Divina Providência”, o pão espiritual energético que alimenta a sociedade, uma força vital que entrelaça os mundos, os corpos e todas as coisas, resultando numa explosão transformadora.