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100 milhões. Este é o número de mortes que o comunismo produziu em tempos de paz no século XX, segundo o Livro Negro do Comunismo. Um verdadeiro genocídio instrumentalizado, com método. Fruto de uma ideologia que promete um mundo perfeito, igual, sem injustiças. O problema é que este futuro nunca chega. Sempre há um inimigo, um impeditivo, seja o capitalismo, o imperialismo, ou neoliberalismo. Sempre há uma disputa, algo a vencer. Assim, a histeria é uma das ferramentas dos marxistas para manter-se no poder. Essa histeria que financiou tantas mortes com a desculpa de combater os inimigos do partido é latente em parte da sociedade brasileira.

Na segunda-feira, 06/07, o presidente Bolsonaro anunciou que testou positivo para o covid. Seus apoiadores ficaram aflitos enquanto seus inimigos nem tanto. A partir do anúncio muitos afirmaram que Bolsonaro não havia contraído a doença e estaria tentando promover a hidroxicloroquina, ou seja, quando ele não pegou a doença acusaram-no de ter pegado, quando ele afirma que contraiu a doença acusaram-no de não ter contraído. Parece que a verdade pertence a apenas um grupo político. Ademais, a hashtag ForçaCovid foi um dos assuntos mais comentados do Twitter e, na terça seguinte, o termo morra também aparecia na lista.

Eu, curioso, cliquei no termo morra e encontrei publicações um tanto quanto carinhosas. Reproduzo algumas aqui:

– #forcacovid Isso é tudo que o brasil precisa! Que o verme morra agonizando! [com montagem do presidente no caixão]

– eu desejo q ele morra ai 1 monde de genta n vai morrer

– #ForçaBolsonaro pfvr morra logo

– NÃO desejo para Bolsonaro o que ele DESEJOU a milhares de brasileiros. Quero que ele sofra? Sim! Morra? Não! #forcacovid

– ainda tem gente que defende esse macho escroto,espero que ele morra pra ver se o Brasil melhora #ForaBolsonaro

– Assim como postar torcendo pela morte de um fascista está distante de ser um fascista. Eu não tô dizendo que sou uma pessoa evoluída não. Tenho esse desvio, infelizmente quero que ele morra mesmo. Mas isso não me coloca na mesma caixinha que ele. Espaço entre extremos

– Não é humor meu não. É sério. Que morra de uma doença cruel lenta e dolorosa. Não existe empatia para Neo Hitler. Não existe empatia pra quem quer minha morte

Em pouco mais de cinco minutos fui capaz de encontrar essas declarações doces e amorosas direcionadas ao presidente Bolsonaro. Surpreendentemente, estes comentários vinham de contas alinhadas com a ideologia que prega o combate ao discurso de ódio. Para agravar, tivemos um colunista de um grande jornal brasileiro publicando um artigo sob o título: Porque torço para que Bolsonaro morra.

A esquerda criou a narrativa da existência de um Gabinete do Ódio (GDO) para justificar o engajamento dos apoiadores do presidente Bolsonaro nas redes sociais. Esta narrativa tem sido usada tanto para motivar a CPMI das Fakes News, como o inquérito ilegal do supremo, quanto o PL2630/2020. Contudo, o que temos visto é que críticas direcionadas a políticos de esquerda são um ataque, enquanto desejos de que alguém da direita morra é puro amor. Assim, a histeria da esquerda cria um ambiente ideal para a existência de um novo sentimento: o ódio do bem.