Do petróleo aos veículos elétricos: o meio ambiente agradece!

É inegável que o petróleo foi a fonte de energia mais importante durante todo o século XX. Sua descoberta, em 1859, proporcionou inúmeros avanços tecnológicos e foi responsável pelo desenvolvimento, por exemplo, de uma revolução em nossos meios de locomoção. Afinal saímos da tração animal para os propulsores a combustão.

Impulsionado por combustíveis fósseis, o modelo T, foi lançado por Henry Ford, em 1908 Seu custo inicialmente, era de US$ 850 (Dóllares), já em 1927, o último ano de fabricação do modelo da Ford, o preço despencou para US$ 290,00. O modelo da Ford revolucionou a indústria, e a sociedade, ao oferecer transporte acessível e confiável para a população. Com a popularidade dos carros, o mundo nunca mais foi o mesmo…

Mas, ao que tudo indica parece que finalmente estamos buscando novos caminhos e tecnologias mais limpas em questão de transporte, pois o setor contribui com um quarto das emissões globais de gases de efeito estufa e é a área em que as irradiações de carbono mais crescem desde os anos 2000.

De acordo com os relatórios de situação global dos transportes e Mudanças Climáticas Globais, elaborado por mais de 40 organizações internacionais que atuam em prol de transportes sustentáveis e de baixo carbono, as emissões provocadas pelos transportes cresceram de 5,8 gigatoneladas de CO2 em 2000 para 7,5 gigatoneladas em 2016, volume 29% maior.

Entre os modais que mais contribuem com as emissões de dióxido de carbono, os carros leves lideram com 45% do volume emitido. Em seguida, aparecem os caminhões, responsáveis por 21% das emissões de CO2, os aviões e navios, ambos com 11% das emissões, ônibus e micro-ônibus representam 5%, triciclos e motocicletas 4% e os trens figuram com 3%.

Mediante esse quadro, as pessoas em todo o mundo, começam a adotar os “EVEs” (eletric veciches), para preservar o meio ambiente, além da esperança de longo prazo de economizar dinheiro com combustível.

Tipos de carros Elétricos ou Híbridos e que além das baterias tem sistema que aproveita a energia da frenagem para transformar em eletricidade, através dos freios regenerativos, (KERS).

A tendência, é que segundo a consultoria, (JP Morgan), até o ano de 2025 a maioria dos veículos elétricos e veículos elétricos híbridos representará quase 30% dos carros à venda. E com a melhoria contínua das baterias de íon-lítio, os “EVEs” vão se tornar mais baratos do que os veículos movidos a combustíveis derivados de petóleo na próxima década.

Porém, existe um caminho a percorrer, segundo um estudo conjunto entre a marca francesa Renault e a Universidade de Stanford, o processo de manufatura do carro elétricos causa maior emissão do que o processo dos carros a diesel e gasolina. Isso se dá por conta da bateria Li-ion (íon-lítio). Sem a bateria, o nível de emissão seria praticamente o mesmo. Porém, esse aumento de emissões no processo de fabricação é “mais do que compensado pelo fato de os carros elétricos emitirem muito menos poluição durante seu ciclo de vida”.