Mesmo sendo muito mais seguro do que aparelhos com Android, um malware no iPhone está roubando o reconhecimento facial dos usuários, que depois são usados para acessar as contas bancárias dos usuários. É o que garante o relatório dos investigadores do Group-IB.
O Group-IB reconhece que é “uma ocorrência excepcionalmente rara”, ao alertar que “um novo e sofisticado trojan móvel, voltado especificamente para usuários de iOS foi encontrado coletando dados de reconhecimento facial, documentos de identidade e interceptação de SMS”.
O malware no iPhone pode ser uma variante do já encontrado em disposivos Android. Se assim for, os usuários da Apple parecem não estar em pânico, já que “o que acontece no iPhone permanece no iPhone”. Ele não compromete os dados FaceID do iPhone, mas foi projetado para roubar capturas faciais do dispositivo, que são então alimentadas em um “serviço de troca de rosto baseado em IA para criar deepfakes”. Estes dados são combinados com mensagens SMS, que são interceptadas parmitindo que “os cibercriminosos obtenham acesso não autorizado à conta bancária da vítima”.
Notícias Relacionadas
O que é o feed zero da Geração Z e os motivos desta postura nas redes socias
A Geração Z, composta por jovens nascidos entre 1995 e 2010, está redefinindo a forma como as redes sociais são utilizadas. Uma das tendências mais notáveis dessa geração é o chamado “feed zero”, onde usuários deixam suas contas de redes sociais, especialmente Instagram e TikTok, sem publicações ou com pouquíssimas postagens visíveis. Essa atitude reflete […]
INOVAÇÃO
Fepam licencia uso da pirólise para tratamento de resíduos na indústria calçadista
Empresa de Taquara é a primeira do Estado a receber a licença. O objetivo da tecnologia é proporcionar o tratamento e reaproveitamento dos materiais
Os investigadores do Grupo-IB descreve o novo malware no iPhone como “uma nova… nunca antes vista… técnica de roubo monetário”. A princípio, até agora os casos foram registrados apenas Ásia-Pacífico. O foco do malware é a garantia de identidade facial, seja por meio de um aplicativo ou como parte de uma garantia de identidade bancária on-line aparentemente sofisticada. Isto ilustra um risco claro, pois utilizamos dados faciais para confirmar cada vez mais transações.
