Na manhã desta sexta-feira (1) cerca de 200 profissionais que trabalham na merenda e na limpeza das escolas municipais de Caxias do Sul, realizaram um protesto em frente a Secretaria Municipal de Educação.
Os funcionários são contratados pela empresa terceirizada GFG. Há alguns meses eles não vem recebendo de forma correta os salários e benefícios. No mês de junho a prefeitura de Caxias do Sul, informou que encerraria o contrato com a empresa e a Codeca assumiria.
Porém, segundo as funcionárias durante a assembleia, organizada pelo Sindilimp de Caxias do Sul, prometeram que todas as mais de 500 pessoas seriam recontratadas de forma temporária, depois de seis meses haveria um concurso. Entretanto, houve uma seleção, com base em pontuações, as quais em sua maioria, devido aos requisitos da Codeca, zeraram na prova.
Nesta quinta-feira (30), se encerraria o contrato com a GFG e inciava com a Codeca, tendo o primeiro edital, com as selecionadas já lançado. Entretanto, durante a tarde a SMED emitiu uma nota que os funcionários deveriam continuar trabalhando porque o contrato com a empresa terceirizada não havia sido encerrado. Sendo assim, nesta sexta os funcionários não sabem se estão contratados na GFG ou pela Codeca e estão sem respostas do que fazer. De acordo com uma das funcionárias da limpeza, Verá Lucia Reis de Pilar, moradora do bairro Centenário em Caxias, o objetivo do protesto é buscar os direitos.
Reunião com funcionários e entidades
Ainda pela manhã, por volta de 10h houve uma reunião entre a secretária municipal de Educação Sandra Negrini, o procurador geral do Município, Adriano Taca, o Chefe de Gabinete, Cristiano Becker, o presidente do Sindilimp, Henrique Silva e alguns representantes dos funcionários.
De acordo com Henrique Silva foi apresentada uma proposta pela prefeitura, porém os envolvidos não aceitaram. Sendo assim, ao longo da tarde desta sexta-feira (1) haverá uma nova reunião. A rua Borges de Medeiros entre a Rua Hércules Galó e Ernesto Alves, a quadra em frente a SMED, está bloqueada para o trânsito de veículos.
Os manifestantes optaram por permanecer em frente a SMED e aguardar a definição. De acordo com os funcionários eles não devem sair dali até ter uma resposta.