A atividade econômica teve crescimento de 0,1% em junho na comparação com maio, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) com os dados do Monitor do PIB. No segundo trimestre, a FGV calculou uma alta de 1,1% no PIB ante o trimestre anterior.
Já a comparação interanual apontou um crescimento de 3,0% na atividade econômica em junho, e avanço de 2,7% no 2T22 ante o mesmo período de 2021. Segundo Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, o consumo das famílias e a formação bruta de capital fixo são os principais componentes que explicam o crescimento do indicador no trimestre.
Os estímulos aplicados a economia, como a liberação do FGTS e a redução dos preços de alguns produtos considerados essenciais foram outros fatores que influenciaram no desempenho da atividade econômica.
Apesar do desempenho percebido, Trece espera uma “redução do ritmo da atividade econômica no segundo semestre devido aos juros que estão em patamares elevados, e a despeito da expectativa de redução do ritmo inflacionário”.
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O consumo das famílias cresceu 0,3% em junho frente a maio, e 1,8% no segundo trimestre. Na comparação interanual, a atividade econômica cresceu 4,3% no segundo trimestre. Em relação a formação bruta de capital próprio (FBCP), o indicador apresentou crescimento de 1,3% em junho, frente a maio, e de 4,0% no segundo trimestre, em comparação ao primeiro. Na comparação interanual, ele cresceu 0,3% no segundo trimestre.
A exportação de bens e serviços apresentou crescimento de 7,8% em junho, frente a maio, mas retração de 2,4% no segundo trimestre, em comparação ao primeiro. Na análise interanual, a exportação retraiu 4,6% no segundo trimestre.
Pelo segundo mês consecutivo, as quedas na exportação de produtos agropecuários e da extrativa mineral tiveram papel importante no desempenho negativo da atividade econômica. Já a importação de bens e serviços retraiu 1,2% em junho frente a maio, mas cresceu 7,2% no segundo trimestre, em comparação ao primeiro. Na análise interanual retraiu 1,6% no segundo trimestre.
