Custo de Vida

Confirmada para agosto, Expoagas é vista como ponto de retomada para a economia gaucha

Lideranças políticas e empresariais estão otimistas com o resultado da feira, que foi mantida na data original

Foto: Divulgação/AGAS
Foto: Divulgação/AGAS

A Expoagas 2024 está confirmada e será mantida na data originalmente prevista pela Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS): de 20 a 22 de agosto, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre.

O anúncio feito pelo presidente da AGAS, Antônio Cesa Longo, em reunião online e transmitida pelo Youtube. Também participaram o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo; o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), João Galassi; e o presidente eleito da Fiergs, Cláudio Bier. Ficou clara a importância da manutenção da feira como evento capaz de ajudar na retomada do Estado, após as cheias de maio.

Para o secretário Polo, além do auxílio econômico, a Expoagas assim como a Expointer, terão a capacidade de reanimar o ânimo das pessoas. Longo agradeceu o esforço e o investimento da Fiergs que direcionou esforços para liberar o espaço de exposição.

“Manter a data foi uma decisão apoiada por toda a diretoria da AGAS e encampada pela Fiergs. O auditório ainda não estará apto, mas vamos manter toda a programação paralela à feira com a instalação de um espaço de lona na área externa. Estamos felizes porque vamos poder manter todos os contratos já assinados e pagos”, salienta Antonio Cesa Longo.

O governador Eduardo Leite não pode estar presente, mas deixou mensagem de vídeo gravada, onde enalteceu que a Expoagas é importante em situação ordinária, quanto mais agora. Lembrou que o Estado está buscando dar suporte para as realizações mas que é o empreendedorismo privado que vai permitir a reconstrução.

Já o presidente da ABRAS, João Galassi lembrou que os gaúchos continuarão vivendo esta situação de reconstrução por muito tempo. Fez comparação com os números do furacão Katrina. Citou também a Alemanha Ocidental com o plano Marshall, no pós-guerra, enquanto a Alemanha Oriental ainda estava destruída quando da queda do muro de Berlim.

“Entendo que nós como sociedade civil séria deveríamos nos organizar para que através de imposto sobre a renda possamos ajudar o Rio Grande do Sul com um volume de recursos suficientes para a reconstrução. Precisamos mais do que já tempos”, afirma.

Longo destacou ainda que os eventos pré-feira ajudam a manter a marca do RS. Turismo na Serra, artistas e gastronomia gaúcha terão um impulsionamento, na avaliação dele. A palavra retomada foi repetida nas manifestações de autoridades.

“Ainda temos vários obstáculos, como PPCI e aeroporto fechado, ou mesmo a área ao lado do auditório e o próprio auditório não poderão ser utilizados. Mas vamos compensar quem contratrou este espaço VIP de outra forma. A grande maioria dos expositores estão confirmados. Alumas coisas deixarão de ser feitas, outras faremos a mais, mas o importante é que a feira está mantida e queremos uma Expoagas melhor que a anterior”, finalizou Longo, afirmando que os investimentos necessários serão feitos e depois se verá como pagar.