O segundo de três estudos conceituais do Chevrolet Corvette previstos para este ano foi batizado de California Corvette Concept, e foi desenvolvido pelo estúdio GM Advanced Design em Pasadena (Califórnia). O carro reimagina o ícone americano com uma leitura futurista inspirada na cultura automotiva do sul da Califórnia.
Um tributo filtrado pela criatividade de SoCal
A proposta nasceu para explorar caminhos de design sem compromisso imediato de produção, ampliando o espectro do que um Corvette pode ser nas próximas gerações. A diretriz central do projeto é equilibrar herança e experimentação — um exercício de “duas metades” que dá identidade ao conceito californiano. Nesse contexto, Brian Smith, diretor de design do GM Advanced Design Pasadena, explicou:
“A Califórnia do Sul tem estado no coração da cultura automotiva e de design há um século, e a GM tem uma presença profunda de design aqui há quase 40 anos. Queríamos garantir que este conceito fosse desenvolvido através dessa lente de SoCal, mas com uma perspectiva global e futurista. A dualidade de propósito é a base da estratégia de design deste conceito”, disse Brian Smith, diretor de design do GM Advanced Design Pasadena. “O aspecto definidor do design é a cobertura de peça única, articulada na frente, que permite remover toda a casca superior, transformando o conceito de um carro esportivo ágil e elegante em um carro de pista leve e a céu aberto.”
Exterior: proporções agressivas e “canopy” de peça única
O California Corvette Concept assume proporções de hipercarro, com carroceria fluida, cabine estreita e volumes propositadamente esculpidos para realçar a aerodinâmica. O destaque funcional/estético é a cúpula (“canopy”) de peça única articulada na dianteira, que pode ser removida, permitindo alternar entre um esportivo fechado e um track car aberto. A carroceria se apoia em uma estrutura monocoque de fibra de carbono, com fundo canalizado para gerar carga aerodinâmica, freio aerodinâmico (air brake) e spoiler ativo — uma leitura de alta eficiência com impacto visual imediato.
Outro traço que reforça o caráter técnico é o conjunto de rodas grandes e a linguagem “clean” da superfície, que remete a estudos anteriores e a referências de competição, especialmente nos elementos expostos e na integração dos dutos de ar.
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Arquitetura elétrica e bateria em “T”
Embora não haja especificação de potência, o conceito foi concebido como elétrico e utiliza bateria prismática em formato “T”. Esse arranjo possibilita posição de condução mais baixa e favorece um assoalho complexo, com túneis aerodinâmicos inspirados em soluções de monopostos modernos. A configuração também contribui para a transformação do carro quando a cobertura é removida, reforçando a tal “dualidade de propósito”.
Interior minimalista com HUD de realidade aumentada
No habitáculo, a GM ensaia um cockpit minimalista e voltado ao desempenho, com componentes estruturais aparentes, bancos fixos no “tub” de carbono e comandos ajustáveis ao alcance do condutor. Um Head-Up Display com realidade aumentada projeta dados essenciais de pilotagem, reduzindo distrações e mantendo o foco na linha de visão — uma leitura que mistura futurismo e funcionalidade.
Dimensões e posicionamento
Segundo os materiais divulgados, o California Corvette Concept mede 4.669 mm de comprimento, 2.184 mm de largura e 1.051 mm de altura, com entre-eixos de 2.767 mm. Em termos de porte, ele fica próximo ao C8 no comprimento, mas é mais largo e mais baixo, reforçando a presença de hipercarro.
Sinalização de futuro: “Corvette C10”
Em várias reportagens especializadas, o estudo aparece associado informalmente ao codinome “C10”, como um vislumbre de duas gerações além do Corvette atual — isto é, algo além de 2040, se a linha evoluir no ritmo tradicional. Não se trata de confirmação de produto, mas de um farol de direções de design que a marca pode explorar. Car and Driver+1
Mesmo sem intenção de chegar às ruas, o California Corvette Concept cumpre um papel clássico dos “design studies”: testar ideias radicais (como o canopy removível e a bateria em “T”) e medir reações a soluções de aero ativa, interior digitalizado e arquitetura elétrica. Ao filtrar tudo isso pela cultura de Southern California, a GM reforça que legado e vanguarda podem coexistir — exatamente a “dualidade de propósito” mencionada por Brian Smith.
Se quiser, eu adapto este texto para um formato noticioso mais curto (lead + subtítulos) ou para página de produto conceitual, mantendo a citação traduzida.
