Você já imaginou um carro que é literalmente único no mundo, feito sob medida para um único dono e que custe mais que um avião particular? É exatamente isso que representa o Bugatti Brouillard, primeiro modelo do novo Programme Solitaire — uma espécie de “sala secreta” da marca francesa para clientes que buscam o impossível. Mais do que um veículo, ele é um manifesto de exclusividade e luxo.
Bugatti Brouillard inaugura o Programme Solitaire
O Bugatti Brouillard marca o início de um programa ainda mais restrito que o famoso Sur Mesure. Enquanto este último já permitia personalizações profundas, o Solitaire vai além: redesenha por completo a carroceria, o interior e até elementos estruturais para entregar um hipercarro que não terá cópias. Apenas duas unidades serão produzidas por ano, e o Brouillard foi o primeiro escolhido para ganhar vida.
Baseado na plataforma W16 que equipou o Chiron e o Mistral, ele mantém o lendário motor 8.0 litros quad-turbo, com 1.578 cv e velocidade máxima superior a 400 km/h. O nome “Brouillard” significa “neblina” em francês e também homenageia um cavalo de corrida querido por Ettore Bugatti, fundador da marca.
Design que mistura brutalidade e elegância
O visual do Brouillard traz elementos conhecidos do Mistral, mas com identidade própria. Na dianteira, faróis de LED horizontais e uma grade ampla passam imponência. A traseira impressiona com lanternas em formato de seta, logotipo central iluminado “BUGATTI” e um spoiler ducktail integrado à carroceria, que garante eficiência aerodinâmica sem sacrificar a beleza.
Outro detalhe marcante é o teto fixo de vidro, atravessado por uma coluna central que cria um efeito contínuo e sofisticado, lembrando construções arquitetônicas contemporâneas.
Interior pensado como uma obra de arte
Por dentro, o Bugatti Brouillard é uma experiência sensorial. Os bancos são revestidos com um tartan criado exclusivamente para o cliente, a fibra de carbono recebe um tom esverdeado inédito e o alumínio é usinado artesanalmente. Bordados com cavalos remetem à herança de Ettore Bugatti, enquanto a alavanca de câmbio exibe uma escultura de cavalo em vidro, feita à mão.
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Tudo é integrado de forma tão harmônica que o diretor de design Frank Heyl resume: “Fazer algo parecer simples é, na verdade, incrivelmente complexo”.
O carro mais caro da história da Bugatti?
Especialistas estimam que o Brouillard custe mais de US$ 30 milhões — algo em torno de R$ 170 milhões. Isso o colocaria acima de modelos lendários como o La Voiture Noire, que já foi considerado o carro novo mais caro do mundo.
Com um volume de produção de apenas duas unidades anuais no Programme Solitaire, é provável que este se torne um dos veículos mais cobiçados e valiosos do planeta nos próximos anos.
Exclusividade que vai além do luxo
Ter um Bugatti já é sinônimo de status e refinamento. Mas ter um Brouillard significa possuir algo que nem os mais endinheirados colecionadores conseguirão replicar. Ele não é apenas um carro de alto desempenho; é uma peça de arte sobre rodas, resultado de centenas de horas de engenharia, design e artesanato.
Mais que transportar, ele conta uma história: a do cliente que quis — e pôde — criar um carro só seu, do zero.
O Bugatti Brouillard é a prova de que a indústria automotiva de luxo não tem limites quando o assunto é exclusividade. Num mundo em que até supercarros já se repetem nas garagens, ele surge como um lembrete de que ainda existe espaço para o inédito — desde que você esteja disposto a pagar o preço.
