PATRIMÔNIO

Bom Jesus é oficialmente a Capital Estadual do Queijo Artesanal Serrano

Lei, sancionada pelo governador Eduardo Leite nesta semana, auxilia captação de recursos para incremento do turismo

Proposta do deputado Neri, o Carteiro, torna Bom Jesus a Capital Estadual do Queijo Artesanal Serrano. Foto: Divulgação Gabinete do Deputado Neri, o Carteiro.
Proposta do deputado Neri, o Carteiro, torna Bom Jesus a Capital Estadual do Queijo Artesanal Serrano. Foto: Divulgação Gabinete do Deputado Neri, o Carteiro.

A lei que torna o município de Bom Jesus a Capital Estadual do Queijo Artesanal Serrano foi sancionada nesta segunda (14) após aprovação da proposta do deputado Neri, o Carteiro, na Assembleia Legislativa.

O queijo artesanal serrano é uma das variedades mais antigas produzidas no Brasil. Por pertencer ao contexto histórico da região dos Campos de Cima da Serra, onde é produzido há mais de 200 anos, trata-se de uma herança cultural preservada até os dias atuais.

A fabricação artesanal e a comercialização do queijo serrano ainda é a principal fonte de renda de diversas propriedades rurais do município, o que salienta sua importância econômica e social.

O deputado, que é natural de Bom Jesus, explica que a formalização deste título ao Município é uma maneira de homenagear e valorizar as pessoas e também o produto.

“Para além da importância histórica e cultural, a formalização deste título é um reconhecimento e uma homenagem ao trabalho de tantas famílias de produtores rurais, que de geração em geração vêm passando adiante esse patrimônio cultural da nossa região”, destaca.

Queijo Artesanal Serrano: Patrimônio Cultural Imaterial

Por conta das características naturais da região, o queijo artesanal serrano é um produto exclusivo dos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul e Planalto Sul-Catarinense, sendo uma atração do turismo gastronômico e sustentável.

Em virtude desses fatores, também por lei de iniciativa do deputado, o queijo artesanal serrano foi declarado, em 2020, patrimônio cultural imaterial do Estado, estando inscrito no Livro dos Saberes do Instituto do Patrimônio e Cultural e Artístico do Rio Grande do Sul. Os títulos favorecem, ainda, a captação de recursos para ações e eventos ligados ao produto.