Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 72.926.815 contaminados e 1.623.179 mortos no mundo. No Brasil são 6.927.145 contaminados e 181.835 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
VACINAÇÃO NOS EUA
Os Estados Unidos iniciaram na segunda-feira a vacinação em massa contra a Covid-19. A primeira dose do imunizante da Pfizer foi aplicada na enfermeira Sandra Lindsay, em Nova York. De início, três milhões de pessoas que fazem parte de grupos preferenciais, sobretudo os profissionais de saúde, devem receber o fármaco. O governador de Nova York, Andrew Cuomo, e o presidente americano Donald Trump celebraram o marco. Curiosamente, os dois travaram uma batalha política durante a pandemia. Cuomo acusou o republicano de não agir por uma resposta unificada, enquanto a Casa Branca associou as ações do democrata à piora da economia do país.
ENTREGA ADIADA
Com a intenção de melhorar a avaliação da eficácia da CoronaVac, o Instituto Butantan adiou a entrega dos resultados do estudo de fase 3 à Anvisa para o dia 23 de dezembro. Esta é uma das etapas mais aguardadas desde o início do processo e pode abrir o caminho para o começo da imunização. Além disso, o diretor do órgão paulista, Dimas Covas, disse que será protocolado em breve o pedido de registro da vacina e não a solicitação de uso emergencial. Uma das diferenças entre as duas modalidades é que no uso emergencial deve-se solicitar a aplicação do fármaco em uma população restrita, enquanto o registro permite a vacinação em massa.
PRAZO DA ANVISA
A Anvisa informou que o prazo máximo para concluir as análises de pedidos e emitir a autorização de uso emergencial de qualquer vacina contra a Covid-19 no Brasil será de dez dias. O período começará a valer a partir do momento em que as farmacêuticas entregarem todos os documentos necessários. A título de comparação, o pedido de registro poderia levar até 60 dias para ser analisado. Algumas questões serão avaliadas no requerimento, como se a vacina fornecida em maior escala terá os mesmos componentes e qualidade da que foi avaliada no estudo clínico. A agência reiterou que até o momento nenhuma fabricante realizou a solicitação.
ISOLAMENTO EM ALTA
Dados de monitoramento da empresa Inloco mostram que o isolamento social no Brasil voltou a ser adotado por uma importante parcela da população neste mês. Nos últimos dois domingos, dias 6 e 13 de dezembro, as taxas de pessoas que ficaram em suas residências foram de 49% e 48,3%, as maiores médias desde dia 26 de julho, quando essa média era de 48,7%. Os índices são superiores aos aferidos ao longo do mês de outubro e parte de setembro, e parecidos com os registrados em novembro. No último domingo, os estados que mais praticaram o isolamento foram Rio Grande do Sul, Acre e Paraná. Goiás e Tocantins foram as regiões com as menores médias.