
Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 55.695.116 contaminados e 1.339.820 mortos no mundo. No Brasil são 5.911.758 contaminados e 166.699 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
PRIMEIROS RESULTADOS
Um artigo científico publicado na revista The Lancet revelou que a CoronaVac, vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo, produziu anticorpos em 97% dos voluntários que participaram das fases 1 e 2 dos testes. Ao todo, 743 pessoas entre 18 e 59 anos receberam uma dose do imunizante ou de placebo. Os ensaios foram feitos na China e esta foi a primeira publicação oficial sobre a CoronaVac. Agora, espera-se a confirmação da eficácia do fármaco após os resultados da fase 3, que também acontece no Brasil, serem divulgados. Há previsão de que isso aconteça ainda neste ano.
O PREÇO DAS VACINAS
Diante do avanço dos estudos sobre possíveis imunizantes contra o coronavírus, surge o questionamento sobre qual será o custo de cada um deles. No Brasil, os acordos mais avançados são com os da vacina de Oxford e da CoronaVac. A dose da primeira, segundo o jornal Financial Times, foi vendida entre 3 e 4 dólares para a União Europeia e estima-se que o valor se repita para o Brasil. Já a segunda, em ofício assinado – e depois suspenso – pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tinha preço previsto de 10,30 dólares. Outras vacinas em fase avançada também já tiveram os custos revelados: a da Moderna saíra entre 32 e 37 dólares e a da Pfizer, cerca de 19,5 dólares.
AUTORIZAÇÃO EMERGENCIAL
A farmacêutica Pfizer, que desenvolve uma vacina junto do laboratório alemão BioNTech, deverá enviar o pedido para autorização emergencial à FDA, agência que regula medicamentos nos Estados Unidos, nos próximos dias. A declaração foi feita pelo presidente da empresa, Albert Boula. Segundo ele, “quando ouviu que a vacina tinha 90% de eficácia, pensou que estava vivendo um sonho”. O laboratório anunciou que a análise dos testes mostrou 95% de eficácia do imunizante. A Pfizer e o governo brasileiro ainda não firmaram um acordo para que o país adquira doses do fármaco.