Morreu nesta terça-feira (22), aos 76 anos, o cantor britânico Ozzy Osbourne, um dos maiores ícones da história do rock. A informação foi confirmada por sua família. A causa da morte não foi revelada.
Conhecido mundialmente como “Príncipe das Trevas”, Ozzy ficou famoso como vocalista do Black Sabbath, banda que ajudou a fundar e que é considerada pioneira do heavy metal. Entre os anos 1970 e 1980, a voz marcante e a presença de palco intensa do cantor transformaram o gênero e conquistaram fãs ao redor do planeta.
John Michael Osbourne nasceu em Birmingham, na Inglaterra, em 1948. De origem humilde, saiu de uma cidade industrial para os maiores palcos do mundo. Com o Black Sabbath, gravou álbuns históricos como Paranoid (1970), Master of Reality (1971) e Black Sabbath Vol. 4 (1972), obras que definiram o som pesado e sombrio do heavy metal.
Após deixar a banda em 1979, Ozzy seguiu uma carreira solo de enorme sucesso. Lançou hits como “Crazy Train”, “Mr. Crowley” e “No More Tears”, e firmou sua imagem como uma lenda viva do rock. Ele também ficou conhecido por sua personalidade irreverente, o humor ácido e os momentos excêntricos – como o episódio em que mordeu a cabeça de um morcego no palco, em 1982.
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Mesmo enfrentando sérios problemas de saúde nos últimos anos, incluindo o diagnóstico de Parkinson em 2019 e várias cirurgias na coluna, Ozzy manteve a força de viver. Em entrevistas recentes, ele demonstrava gratidão por ainda estar vivo, apesar das limitações físicas. “Ainda estou aqui… vejo pessoas que não fizeram nem metade do que eu e não chegaram até aqui”, disse ele em uma de suas últimas aparições públicas.
Ozzy Osbourne deixa a esposa, Sharon Osbourne, seus filhos, netos e milhões de fãs que o consideram uma lenda imortal do rock. O show de despedida de Ozzy e do Black Sabbath ocorreu há 17 dias, no Villa Park, na Inglaterra.
Seu legado permanece vivo na música, na cultura e na história de quem viu no “Príncipe das Trevas” um verdadeiro rei do heavy metal.
