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Estados Unidos barram entrada de brasileiros no país

Viajantes que partem do Brasil também não serão aceitos nos EUA.

Decisão do governo americano se deve ao crescimento dos casos de coronavírus no Brasil
(foto: AFP)
Decisão do governo americano se deve ao crescimento dos casos de coronavírus no Brasil (foto: AFP)

Os Estados Unidos anunciaram neste domingo (24) que irão barrar a entrada de pessoas vindas do Brasil por causa da pandemia de coronavírus, através de um decreto assinado pelo presidente Donald Trump. A entrada passa a ser proibida a partir do dia 29 de maio.

Trump já havia cogitado tomar a medida há alguns dias, devido ao aumento do número de casos no Brasil, que ocupa o segundo lugar entre os países com mais pessoas contaminadas, atrás justamente dos EUA.
“Estamos considerando isso”, disse Trump a repórteres na Casa Branca, em 19 de maio. “Não quero que as pessoas venham aqui e infectem o nosso povo”, afirmou.

“Hoje o presidente tomou a ação decisiva para proteger nosso país, ao suspender a entrada de estrangeiros que estiveram no país durante um período de 14 dias antes de buscar a admissão nos Estados Unidos”, diz um comunicado deste domingo da secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany.

A restrição não será aplicada a pessoas que residam nos Estados Unidos ou sejam casadas com um cidadão americano ou que tenha residência permanente no país, Filhos ou irmãos de americanos ou residentes permanentes também poderão entrar, desde que tenham menos de 21 anos.

Membros de tripulações de companhias aéreas ou pessoas que ingressem no país a convite do governo dos EUA também estão isentas da proibição.

Trump já havia dado indícios, há alguns dias, que tomaria essa decisão. O presidente americano se mostrou preocupado com o crescimento dos casos de coronavírus no Brasil. Até esse sábado, o número de contaminados chegou a 347.398, com 22.013 mortes. (o balanço deste domingo será divulgado às 19h).
O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de contaminados, atrás apenas dos Estados Unidos, com 1.639.872 casos, dos quais 97.599 resultaram em óbitos.
Fonte: G1/Estado de Minas