Memória LEOUVE

Sindicato desmente Pasin sobre reajustes

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Sindicato desmente Pasin sobre reajustes

 

 

Ao contrário do que diz o Executivo municipal de Bento Gonçalves, o  Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindiserp) afirma que os reajustes concedidos este ano ao funcionalismo não alcançam sequer o índice acumulado da inflação do período. A manifestação do sindicato se deve ao aumento de 2% concedido em dezembro de 2013, que será pago somente no folha de pagamento de janeiro de 2014.

 

Um impasse entre a prefeitura de Bento Gonçalves e o sindicato  vem atingindo o bolso dos servidores públicos do município. Para o Executivo, o reajuste salarial de 2% concedido em 27 de dezembro de 2013 reporia a inflação do período. Entretanto, o Sindiserp rebate que o cálculo está errado, pois o aumento se apresenta somente na folha de janeiro de 2014. “O percentual está sendo pago neste ano, e estamos tratando da inflação acumulada no período de maio de 2012 a abril do ano passado”, diz a presidente do sindicato, Isaura Bolesina Zandonai. Ao contrário do divulgado pelo Executivo, o cálculo ainda não alcança o acumulado pelo índice do INPC/IBGE, que é de 7,16%, e não os 6,5% concedidos no último ano.

 

Para repor a inflação do período mencionado, restam ainda 0,53%, contemplando os dois reajustes realizados no ano passado: o primeiro, de 4,50%, e o segundo, de 2,%. “Trabalhamos com uma data-base e isso não confere com a realidade. As categorias E-1 e E-2 ainda receberão abaixo do mínimo nacional, R$ 646,74 e R$ 680,77, respectivamente. Nosso prefeito Guilherme Rech Pasin não está assumindo com suas promessas de trimestralidade”, enfatizou Isaura.

 

Segundo o assessor financeiro do sindicato, Cândido Teles Roza, do Instituto de Planejamento e Assessoria de Organizações (Iplan), empresa de Caxias do Sul contratada para elaborar uma política salarial que proporcione a recomposição integral da inflação aos salários, com o fim das perdas e a conquista do ganho real. “A técnica utilizada é a de número de indicadores, e não a simples soma ou subtração de índices”, revelou o consultor.

 

Fonte: Andionara Boaro/Jornalista (Empório da Comunicação)