Memória LEOUVE

Polícia procura assassinos de papiloscopista do IGP, em Caxias

Polícia procura assassinos de papiloscopista do IGP, em Caxias

 

Foi cremado às 9h da manhã desta quarta-feira, dia 13, o corpo de Márcia Regina Pazzeto Morais, 38 anos, morta a tiros na noite de segunda-feira, dia 11, ao tentar reagir a um assalto. 

 

Márcia era papiloscopista do Departamento de Criminalística do Instituto Geral de Perícias (IGP) e recebeu a homenagem dos colegas na cerimônia realizada no Memorial Crematório São José, em Caxias do Sul.

 

A polícia já investiga os dois homens que tentaram roubar o carro dela na noite de segunda-feira, na esquina da rua Bento Gonçalves com a Borges de Medeiros, no Centro de Caxias do Sul. Ela esperava por uma amiga que desceria de um prédio quando foi abordada pelos ladrões.

 

Segundo informações de testemunhas, um Fiat Uno branco teria sido visto na ação. Os criminosos teriam atirado em Márcia ainda no local da abordagem e teriam abandonado o corpo em São Giácomo da 9ª Légua para atrasar o encontro do cadáver, que foi localizado por volta das 07h45 de terça-feira, dia 12.

 

Márcia havia trabalhado como policial militar por dez anos e tinha porte de arma por fazer parte do IGP. O revólver dela não foi encontrado, o que significa que os ladrões o levaram na ação.

 

Natural de Santa Maria, a vítima era formada em Física pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e dava aulas em Galópolis. Por muitos anos, ela trabalhou em São Francisco de Paula, São José dos Ausentes e Bom Jesus.

 

A investigação do crime está a cargo do delegado Mário Mombach, titular da Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec). Foi o 31º assassinato do ano de 2016 em Caxias do Sul e o segundo caso de latrocínio na cidade.