Pois na sexta-feira, em plena semana da Pátria, quando a Via Del Vino é utilizada de manhã e de tarde para os atos cívicos de hasteamento da Bandeira, eis que um trabalhador isola com fita plástica amarela e preta o entorno do chafariz. Faltou planejamento ou, simplesmente, sensibilidade. Não era hora para aquilo.
Bem, terminado o Programa Sem Nome desci com os colegas e fomos nos informar. O homem, que parecia ser trabalhador terceirizado, havia levado os 21 discos onde estão afixadas as lâmpadas. O homem nos contou que havia removido os discos e fresado na parte inferior. Tudo isto para que eles possam ser mais afundados no piso e recebam um disco de proteção para que os saltos finos de sapatos não quebrem as lâmpadas.
Ou seja, cada vez que se for acionar o chafariz alguém vai ter que remover manualmente os discos e colocá-los num carrinho e guardá-los em outro local. Depois que for desligado o chafariz o funcionário deverá reposicionar as capas protetoras. Ou seja, nada mais de ligar o equipamento apenas acionando uma chave.
Já ouvi gente, aqui mesmo na rádio, defender a instalação de um muro para proteger o chafariz e delimitar a passagem de pedestres assim como conter a água. Sempre discordei porque vai de encontro à função estética do novo modelo de chafariz.
Agora será que a empresa que vende este modelo de chafariz desconhecia a fragilidade do equipamento e das lâmpadas? Venderam uma coisa e entregaram outra? Olha, não queria mais falr deste chafariz, mas a cada dia surge uma novidade e voltamos a discuti-lo. Por óbvio isto tem a ver com a saudade que temos da antiga fontana de vinho.
O prefeito já mencionou que desejaria recolocar a antiga fontana na praça em frente ao Banco do Brasil. Quer saber? Acho uma boa ideia. Só com a volta do antigo chafariz ao Centro vamos parar de malhar e reclamar do novo.